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Técnicas fotográficas: leve suas fotos a um outro nível!

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Quer um upgrade de conhecimento fotográfico? Separamos 4 técnicas da fotografia para suas fotos saírem de OK para um ar mais profissional.

Acima de tudo, para realizar as técnicas mostradas aqui, o ideal é que você tenha uma câmera do tipo DSLR, visto que ela te dá a liberdade de regular todos os tipos de configuração do equipamento: ISO, velocidade do obturador, exposição, balanço de branco etc…

 

Decifrando conceitos básicos…antes das técnicas

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Configurações básicas mostradas no visor, como: ISO, velocidade e abertura.

 

Antes de começarmos as técnicas, é necessário saber os 3 pilares da fotografia, a saber: o ISO, velocidade do obturador e abertura de diafragma.

ISO:

Nas câmeras DSLR existe um sensor onde é possível regular a sensibilidade da luz capturada. quanto mais alto for o valor do ISO, mais fácil a luz passará pela lente e consequentemente a imagem ficará mais clara. Valores mais altos são ótimos para fotografias noturnas mas seu efeito colateral pode deixar a imagem granulada, desse modo, perdendo qualidade.

Velocidade do obturador:

Com efeito, a velocidade do obturador determina quanto tempo a cortina (ou espelho) ficará aberta exposta a luz. Com velocidades rápidas é possível “congelar” assuntos em movimento.

Abertura de diafragma:

Significa a quantidade de luz que irá passar pela lente e são medidas por frações (f). Assim, valores muito baixos representam maior abertura e valores mais altos menor abertura da lente. Menores aberturas, possuem poucas áreas de foco e são muito utilizadas para fazer aquele famoso desfoque no fundo da imagem.

Longa exposição

As fotografias em longa exposição, consiste basicamente em deixar o obturador aberto por mais tempo, para a câmera capturar todo o movimento realizado em um tempo determinado. De fato, essa é uma das técnicas que exige mais prática e paciência

Como já se pode notar, para fazer uma fotografia é necessário de luz e nesse caso em especifico, muita luz! E juntamente com a ISO e a exposição certa, você terá o resultado desejado.

Configure sua câmera para o modo “Bulb”geralmente fica no aro seletor da câmera ou abaixe a velocidade do obturador até aparecer esse nome. Esse modo permite que a câmera abra o obturador e só feche na hora que tirar o dedo do disparador.

Em câmeras superzoom, pode aparecer com o simbolo S” ou com um desenho de fogos de artificio. para fazer essa técnica, o ideal é o uso de um tripé. Ele evita que a foto saia borrada ou tremida, pois a câmera ficará bastante tempo com o sensor exposto a luz e qualquer esbarrão, tremida na câmera ou até algum vento mais forte pode implicar no resultado final. Se não tiver um tripé, procure algo fixo e apoie sua câmera para que ela não tenha nenhum tipo de movimentação, assim deixando a foto final estática e nítida.

Enfim, resultados interessantes obtidos com essa técnica:

  • Rastro de luzes – Consiste em capturar o caminho por algo luminoso em movimento, geralmente faróis e lanternas de automóveis em fotografias noturnas.

 

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Foto registrada com ISO 100, abertura (f) 32 e velocidade de 20s.

 

  • Lighting Painting – Esse método é aplicado literalmente desenhando com a luz no ar. Assim, pode ser com qualquer fonte de luz, geralmente é feito com lanterna, com o cenário totalmente ou parcialmente escuro.

 

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Foto registrada com ISO 100, abertura (f) 22 e velocidade de 30s.
  • Panning – Aquela famosa foto em que o carro parece que está em movimento nada mais é que o panning! Essa técnica, precisa que a câmera acompanhe o trajeto do objeto fotografado.
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Foto registrada com ISO 100, abertura (f) 10 e velocidade de 1/100s.

 

  • Véu de noiva – Usualmente utilizado em cachoeiras e rios. Essa técnica faz com que as quedas d’agua e as correntes fiquem mais suaves e lisas. Desse modo, dá impressão de movimento, mesmo em uma foto estática.

 

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Foto registrada com ISO 100, abertura (f) 36 e velocidade de 20s.

 

  • Zoom in ou zoom out – Como toda regra tem uma exceção, aqui o que buscamos é justamente o borrão na foto. fotografando e ao mesmo tempo aumentando e diminuindo o zoom, cria-se um efeito de rastro no cenário.
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Foto registrada com ISO 100, abertura (f) 10 e velocidade de 1/30s.

 

Movimento congelado

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Foto registrada com ISO 400, abertura (f) 4 e velocidade de 1/8000s.

 

Essa técnica é exatamente o contrário do tópico anterior. Nesse caso a imagem, precisa ser registrada no momento exato e pra isso irá precisar de bastante velocidade do obturador.

Esse processo pode parecer até complicado, mas na verdade é bem fácil. A velocidade do obturador é medido em fração de segundos. Na maioria das vezes, capturando fotografias normais, usaremos em frações, como por exemplo, 1/100. Mas como nesse post queremos “congelar” a foto, temos que basicamente aumentar esse valor. Nessa técnica, dificilmente os borrões irão acontecer.

É importante lembrar que como deixaremos o obturador com a velocidade bastante alta, a câmera irá capturar pouca informação. Assim, a foto final ficará escura. Para isso você precisa compensar essa luz de alguma forma com a exposição ou com a ISO (em ultimo caso).

Bokeh

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Desfoque = bokeh = blur

Quem nunca viu aquelas lindas fotografias natalinas com bolinhas coloridas desfocadas no fundo atire a primeira pedra! Palavra de origem japonesa, bokeh significa “blur” que nada mais é que desfoque! Então, essa técnica basicamente é a regulagem da abertura do diafragma: esse efeito está relacionado com a chamada profundidade de campo. Controlando o foco em um ponto especifico, o restante da imagem ficará desfocada. Dessa maneira, se nesse desfoque existir fontes de luz, seja ela natural ou artificial, o efeito bokeh surge. Assim, para obter um bom resultado é necessário que o ponto focado esteja razoavelmente distante do fundo. Logo, quanto mais longe for essa distancia, mais desfocado ficará.

Então, aproveite bem o seu final de semana e exercite as técnicas aqui mostradas. Seguramente suas fotos alcançarão outro nível e você também!

 

 

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