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Desconexão Familiar: berçário das psicopatologias…

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Desconexão Familiar: berçário das psicopatologias

Antes de tudo, o que é desconexão familiar?

Você convive com eles, dorme, acorda, toma café, almoça, janta, assiste televisão, faz festa de aniversário. De fato, você supre suas necessidades com eles, se dedica, mas…
Será que os conhece verdadeiramente?
Você faz “contato” com seus familiares?
Você já parou para simplesmente olhar nos olhos desses seres e apenas vivenciar o seu estado de presença com eles? Indo muito além das personas ou personalidades que você e eles se apresentam e se reconhecem? Pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, tios, avós, enfim…
Você já percebeu que na maior parte das vezes, faz um contato maior  com seu animalzinho, caso tenha um, olhando nos seus olhos, sentindo sua presença envolvendo-o  numa emanação de amor incondicional, dizendo: eu te amo, estou aqui pra te proteger, você é muito importante pra mim, do que com seus “parentes”?
Já passou por isso? 

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Dificuldade de romper a desconexão familiar 

Por que é tão difícil estabelecer uma relação direta com seus familiares? E muito mais fácil e constante, desenvolvê-la com um amigo(a)? Talvez porque o amigo(a) consiga lhe reconhecer além dos scripts decorados que escondem seu verdadeiro ser essencial? Tenham maior acesso aos  sonhos e desejos que você não ousa revelar em seus núcleos, por medo de julgamentos?
Essa é a grande “falha” de comunicação frequente nas famílias, onde se torna um espaço coletivo de pessoas condicionadas representando os mesmos papéis, com as mesmas atitudes, os mesmos vícios, frases feitas, respostas automáticas, enfim, um grande palco onde as pessoas não se dão conta que estão vivendo num “carrossel”, onde se tem a ilusão de movimento, cores, luzes e sons, mas na verdade, são repetições que não saem do lugar, se tornam superficiais, viciantes e estagnadas…

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RV JestSkiAndrea Luz, Espaço Saúde Luzm1newstv, cara limpa

Causas e consequências da desconexão familiar

Nesse meio, onde não existe verdadeiramente o “contato” de essências. Nem do olhar e do sentir além dos olhos e da pele, é que surge a grande disseminadora das demais doenças psicofísicas: a solidão
Paradoxalmente, no meio de muitos, a rara “presença” de tão poucos… 
Pais que trabalham, dentro ou fora de casa e ficam tão ocupados com seus afazeres, “representando seus papéis no piloto automático”,  que não se dão conta de que a atenção mesmo diminuta, em doses homeopáticas, possa “curar”, “reestruturar”, e até mesmo “salvar” muitos seres à deriva que não conseguem receber, enviar e atuar nesse nível profundo de comunicação? Avós que moram com a família, casais que cumprem seus papéis e “fazem” amor sem se tocarem ou acariciarem seus mais profundos sentimentos e desejos…
Crianças inseridas cada vez mais cedo em escolas que não substituem e ainda enfraquecem os vínculos primordiais com seus pais. De fato, na fase em que o cuidado é a prevenção absoluta na formação do seus sistemas cognitivos, seus inconscientes ainda virgens, que vão captando e processando as  influências de estranhos,  cada um com seus valores e crenças, numa poderosa influência indutiva, quando se tornam maiores do que as dos seus tutores…
Crianças que tem suas agendas lotadas, e perdem a oportunidade da benção da experiência do “nada pra fazer”, então vou brincar com meus familiares, ouvir estórias e histórias, e com isso, fazerem os melhores dos contatos: o carinho da atenção plena, em seus mundos reais e imaginários…

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Rosa Pestalozzi sliderBoechat slider


Adolescentes  sublocatários de  espaços dentro de seus quartos ou algum outro canto de suas casas, mergulhados em seus mundos eletivos, dentro do universo eletrônico, perdendo a sensação de presença, muitas vezes nunca vivenciada ou apreendida verdadeiramente, pois o celular, em seu “aspecto negativo”, veio para ajudar a disseminar ainda mais os efeitos dessa grande matriz da separatividade: a individualidade não compartilhada no mundo “real”, a solidão de um núcleo que vem se desestruturando, perdendo força de sustentação, por existirem em seu campo, a invasão midiática, a prioridade errônea de suprir necessidades básicas, que excluem o “estou aqui com você”, “conheço suas necessidades”, “eu lhe entendo”, ou o melhor de todos os remédios “eu amo você, porque me importo e preciso da sua presença em minha própria existência…”
Então, você já pensou nisso?

 

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Enfim,veja também:

=======> Frequências e vibrações …. Reconexão psicoquântica!…psicologia: entenda o poder da mente!

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