Sara Winter é presa

Líder do 300, Sara Winter é presa pela PF em Brasília

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Sara Winter é presa pela PF

Ativista Sara Winter, líder do grupo 300 do Brasil, foi presa hoje segunda-feira 15 /06 em Brasília. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O grupo “300 do Brasil” é o grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro.

 

 

Antes de mais nada, o mandado de prisão foi autorizado pelo STF após pedido da  PGR, Procuradoria Geral da República. Assim, a prisão ocorre dentro do inquérito que apura as manifestações de movimentos antidemocráticos. Sara Winter também é investigada no inquérito das fake news, ambos são conduzidos pelo Ministro Alexandre de Moraes. Os pedidos de prisão foram feitos pelo vice-procurador-geral  da República, Humberto Jacques de Medeiros e enviados ao gabinete do ministro do STF na sexta-feira (12 de junho).

 

Enfim, o “Grupo 300 do Brasil” é um movimento bolsonarista que estava acampado na Esplanada dos Ministérios.

 

 

13 Junho o STF é alvo de fogos de artifício

 

Sara Winter é presa

 

Na noite do dia 13/06, sábado, os manifestantes do 300 voltaram a atacar os ministros do Supremo. A saber, por volta das 21h30, o grupo lançou fogos de artifício contra o prédio do STF, como se fosse um bombardeio.  Em vídeo, divulgado nas redes sociais, um homem profere insultos e menciona alguns ministros do STF; de fato, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandovsky, Cármen Lúcia e Rosa Weber são mencionados nos insultos.

 

O manifestantes fazem ameaças dizendo aos ministros:

 

“Se preparem, Supremo dos bandidos, aqui é o povo que manda”.

 

Segundo a Polícia Militar de Brasília-DF, o grupo de aproximadamente 40 pessoas realizou um culto na Praça dos Três Poderes e encerrou a cerimônia com queima de fogos de artifício direcionado ao prédio do Supremo Tribunal Federal.

 

No  sábado (13 de junho) acampamentos de apoiadores do presidente Bolsonaro, que estavam na Esplanada dos Ministérios desde o início de maio, foram desmontados. A operação foi coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) e o DF Legal, órgão de fiscalização do governo do Distrito Federal. Na ação policiais utilizaram spray de pimenta contra militantes que insistiam em permanecer na Esplanada.

 

 

Na manhã de domingo,(14) Sara Winter, fez novas ameaças. Desta vez, o alvo foi o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, chamado pela ativista de “ditador”. Em suas redes sociais, Sara Winter criticou um decreto de Ibaneis, publicado na noite de sábado. O documento determinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios nesse domingo (14) para evitar aglomerações.

 

Enfim, a advogada de Sarah, Renata Felix, informou que a prisão temporária é por cinco dias e que vai entrar com pedido de habeas corpus.

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