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CRPI capacita profissionais de curso de idiomas em atendimento humanizado a pessoas com deficiência

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Como atender a pessoa com deficiência de forma humanizada

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Políticas Inclusivas, realizou nesta sexta-feira (04/11) uma capacitação que reuniu dez profissionais do curso de idiomas CNA com tema “Como atender a pessoa com deficiência de forma humanizada”, no Centro de Referência em Políticas Inclusivas (CRPI), em Araçatiba. Os profissionais participaram de uma dinâmica e conheceram as diversas barreiras e limitações impostas cotidianamente às pessoas com deficiência, como a utilização de cadeiras de rodas, vendas nos olhos e bengalas.

 

A capacitação teve o objetivo de desenvolver um olhar humanizado nos profissionais que lidam no dia a dia com pessoas com deficiência em diferentes espaços, abordando as barreiras que as pessoas encontram e discutindo formas de tornar os espaços mais acessíveis através do atendimento e do uso de tecnologias assistivas.

 

“Durante a visita, os participantes conhecem toda a estrutura da casa modelo em acessibilidade do CRPI e realizamos uma roda de conversa para tirar dúvidas, além de troca de experiências junto ao corpo técnico”, explicou a pedagoga do CRPI, Analu Ferreira.

 

A psicóloga do CRPI, Melyssa Martins, ressalta que é importante que os profissionais desenvolvam uma comunicação mais assertiva com seus usuários na prestação dos serviços oferecidos pela empresa.

 

 

“A ideia é que eles tenham um olhar mais sensibilizado, não só do atendimento, mas também do comércio e toda estrutura que nós temos na cidade. O objetivo é fazer com que a pessoa com deficiência consiga acessar todos os serviços sem precisar ficar pedindo ajuda”, contou.

Experiência dos profissionais

A secretária do curso CNA, Vanessa Cristian, destacou a experiência adquirida durante a capacitação e as dificuldades encontradas.

 

 

“Uma experiência bem interessante, em que aprendemos a trabalhar e atender a todos de forma objetiva, aprender que devemos sempre perguntar se a pessoa quer ajuda. Pude ter contato e saber a dificuldade do dia a dia de um cadeirante, achamos que é fácil, mas não é. Agora é levar esse aprendizado para a vida”, afirmou Vanessa.

 

Com venda nos olhos e uma bengala, a professora Isabela Kimura, contou que se sentiu aflita e estranha com a sensação.

 

 

“É muito assustador, pois estamos acostumados e não percebemos as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência visual, não nos atentamos para problemas com o chão, por exemplo. Foi uma experiência nova, interessante e que faz a gente refletir sobre como as pessoas lidam com isso cotidianamente. Acho que podemos mudar essa realidade no dia a dia, ficando mais atenta e ajudando essas pessoas”, finalizou.

 

Foto: Marcos Fabrício

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