Porão Cultural

Arte livre no centro de Maricá – Confira o Porão Cultural

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Arte livre no centro de Maricá – Confira o ‘Porão Cultural’

O Porão Cultural está localizado no lugar onde funcionava a biblioteca pública de Maricá, nos fundos do anfiteatro da Praça Orlando de Barros Pimentel.

Porão Cultural
Porão Cultural – Foto: Fernando Silva

O Porão Cultural é um espaço dedicado à arte livre. E, segundo a Secretaria de Cultura ele está aberto à todas as pessoas que queiram manifestar seu dom artístico. Seja ele em forma de música, desenho, pintura, teatro, grafite ou outro.

O espaço passou a ser chamado dessa maneira, Porão Cultural, por uma das frequentadoras, a grafiteira Amanda Freitas. Logo após saber que o espaço seria aberto na parte de baixo, ela pensou no nome Porão e pegou. Amanda Freitas, ou ‘Cabocla’ como é conhecida, também é responsável por uma das ilustrações da parte externa do local.

Segundo a coordenadora de artes visuais da secretaria, Tatiana Castelo Branco, antes do local ser inaugurado, ela já procurava um local para esta finalidade antes mesmo da biblioteca sair dali.

“Tivemos um retorno rápido e com gente que vem aqui todos os dias. Já temos histórias de gente que estava deprimida e, quando chegam, as pessoas se emocionam, deixam mensagens nas paredes. É algo que lhes alimenta a alma”, observa Tatiana

E, de acordo com Paula Kaya, uma das responsáveis pelo projeto junto com Tatiana, o espaço serve mesmo de terapia ocupacional para quem tem bloqueio, faz a pessoa se libertar.

 

Porão Cultural
Porão Cultural – Foto: Fernando Silva

Porão Cultural: Terapia ocupacional e Libertação

Um desses exemplos é Stephany Santos Leal, de 19 anos, moradora de São José do Imbassaí, dançarina e atriz. Ela ficou desenhando no espaço por um bom tempo. Além disso, ela revelou que tocava piano antes do pai morrer, mas após a morte dele parou de tocar. Porém, ao ver o instrumento no Porão voltou.

 

“Achava que não ia conseguir sem ele e quando cheguei aqui me deparei com esse. Sentei e toquei de novo, foi ótimo”.

Stephany Santos acredita também que o Porão ajuda a sair da zona de conforto, a sonhar e a ocupar a mente de quem fica à toa pela praça.

O músico e desenhista Roberto de Moraes, de 32 anos, morador de Jacorá, foi quem levou o piano para o espaço. De acordo com Roberto o instrumento estava em sua casa há dez anos quase sem uso e ele achou que seria bom leva-lo pela alternativa que representa. Roberto de Moraes também tem um projeto com livros.

Assim, o piano tem trazido realmente oportunidade para os frequentadores. Além de Stephany Santos que voltou a tocar, o estudante Mairon de Azevedo, de 17 anos, morador do Flamengo, começou a tocar. Mairon tem um problema na mão, mas está determinado a frequentar o local e se estimulado, pois para ele, assim como para Friedrich Nietzsche, a vida sem a música seria um erro.

Porão Cultural
Porão Cultural – Foto: Fernando Silva

Enfim, o Porão Cultural é um espaço democrático, institucionalizado e alternativo. E, desse modo, permite que as pessoas se sintam tão livres a ponto de não quererem mais sair de lá. Essa é a definição do “Porão Cultural”, que começou a funcionar no dia 17/09 no anfiteatro da Praça Orlando de Barros Pimentel (Centro) e é administrado pela Secretaria de Cultura.

Então, quem tiver o interesse de expor o seu trabalho artístico no espaço é só procurar a Tatiana Castelo, no Porão Cultural. Ela analisará o tipo de proposta e agendará a exposição.

Horário de funcionamento: de Segunda à sexta-feira das 10h às 17 h.

Um curso de contação de histórias começou a ser ministrado, todas às quintas-feiras, das 18h às 20h. 

Mais informações sobre o Porão Cultural podem ser obtidas na Secretaria de Cultura, que fica na Rua Adelaide de Souza Bezerra, nº 104 – Boa Vista ou pelo telefone 2634-1165.

 

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