ANP prioriza projetos sobre o meio ambiente
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu priorizar a análise de projetos sobre o meio ambiente. Com a execução das práticas descritas neles, as empresas, bem como instituições de pesquisa, estarão melhor preparadas para possíveis emergências. Dessa forma, a resolução dos problemas ambientais que surgirem será mais rápida. Os projetos analisados com prioridade pela ANP são aqueles voltados para PD&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação), abrangendo os seguintes assuntos:
– Monitoramento da contenção de hidrocarbonetos, tanto nas unidades da superfície marítima quanto das submarinas.
– Monitoramento de poços de petróleo, assim como possíveis incidentes.
– Métodos de dispersão de óleo no mar.
– Solução de emergências, infraestrutura e ICS (Incident Command System).
– Prevenção de blowouts.
– Avaliação de estruturas de produção, transporte e escoamento de petróleo.
– Métodos utilizados para avaliar os riscos da indústria do petróleo.
Portanto, as organizações que tiverem projetos referentes a essas áreas podem enviá-los para a ANP. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail autorizacaopreviaped@anp.gov.br.
Além disso, a os projetos enviados por grupos de trabalhos instituídos pela Coordenação Científica do GAA também terão prioridade. No entanto, eles precisam estar de acordo com o regulamento de PD&I da agência. Fazem parte deles, diversos pesquisadores de institutos de pesquisas nacionais e universidades.
A ANP faz parte do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), que conta também com a participação do IBAMA e da Marinha Brasileira. Assim, a agência irá apoiar as ações voltadas para a preservação do meio ambiente e estudar os impactos causados pelo petróleo encontrado recentemente no litoral.
ANP e as manchas de óleo no litoral
A medida foi tomada devido às manchas de petróleo encontradas em vários estados da costa brasileira, inclusive Rio de Janeiro. Em São João da Barra, RJ, por exemplo, foram encontrados fragmentos de óleo na Praia de Grussaí. Após análise, verificou-se que o material é compatível com o que apareceu no Nordeste e no Espírito Santo. O avanço da mancha de óleo para o Sudeste tem preocupado a população litorânea do Estado do Rio, inclusive Maricá, devido à toxicidade do produto.
Com informações da ANP.
Veja também: Óleo no litoral chega ao Rio de Janeiro.
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