restrições impostas pelo coronavírus shopping centers

Restrições impostas pelo Coronavírus: lazer, religião, turismo

Compartilhe essa matéria:

Restrições impostas pelo Coronavírus afetam a vida dos moradores do Rio

Praias devem ser interditadas a partir de segunda-feira. Do mesmo modo, outros atividades também estão com restrições impostas pelo Coronavírus.

A saber, desde a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde, o Rio de Janeiro vem se preparando mais intensamente para combater o COVID -19.

 

Atualização de 15/3 do Ministério de Saúde às 19:15 h

1915 casos suspeitos,

1470 casos descartados,

200 casos confirmados.

 
Estado e municípios constituíram Gabinetes de Ação; e, sobretudo, por decreto, de 13/03, foram suspensas aulas nas escolas públicas e privadas em todo o estado do Rio de Janeiro.

 

Praias, shoppings, cultos e missas, cinemas e teatros  e suas restrições impostas pelo Covid-19 

 

 

Está sendo aguardado decreto do governador Wilson Witzel determinando a interdição das praias do Rio a partir desta segunda-feira (16/3). Durante coletiva de imprensa, na sexta-feira (13/03), Witzel afirmou que não permitiria aglomerações na praia, para evitar a disseminação do Coronavírus.

 

Assim, o governador  anunciou a possibilidade de acionar a Polícia Militar para cumprimento da ordem. Além disso, registrou a possibilidade de restringir acesso aos shoppings centers. E, do mesmo modo, recomendou a suspensão de cultos e missas. Cinemas e teatros encontram-se fechados por decreto do governador do Estado.

 

Rio de Janeiro poderá concentrar o maior número de casos de Coronavírus

 

Na quinta-feira (12/3) o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, já tinha alertado que o Rio de Janeiro é a cidade onde pode concentrar o maior número de casos de Coronavírus. De acordo com o ministro, o fato de ser uma cidade turística, e, além disso, os aglomerados nas ruas e no transporte público se apresentam como outros facilitadores da transmissão de coronavírus.

 

TurismoRJ debateu com trade impactos das restrições impostas pelo Coronavírus

 

A Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro convocou o trade turístico, na sexta-feira (13). Desse modo, a reunião foi solicitada para sanar dúvidas e ouvir as necessidades e sugestões dos representantes do setor a respeito do Covid-19. O encontro contou com a presença de mais de 50 profissionais atuantes na esfera pública e privada.

 

Reunião trade turístico - Coronavírus

 

De acordo com o Secretário de Turismo,Otavio Leite, foi uma reunião com preocupação voltada a minimizar os efeitos pelas restrições impostas pelo Coronavírus.

 

“Vamos enfrentar o problema com muita compreensão, paciência e criatividade para tentar minimizar os efeitos da queda da atividade econômica que afeta o turismo. Depois da saúde, sem dúvidas, somos o segmento mais impactado. Estamos buscando medidas efetivas que minimizem os efeitos recessivos desta pandemia.”

 

A presidente do Rio Convention Bureau, Sonia Chami, ressaltou que toda a cadeia do turismo está sendo significativamente afetada com o coronavirus.

 

“Esta reunião com o secretário Otavio Leite foi muito esclarecedora. Tivemos oportunidade de lançar propostas e soluções para amenizar a crise econômica que já nos afeta com os cancelamentos de passagens, eventos e reservas.”

 

Senacon recomenda remarcação de passagem sem custo adicional

Medida leva em consideração hipótese de caso fortuito ou força maior.

 

As pessoas que têm viagens turísticas marcadas para os próximos 60 dias, poderão remarcar passagens e hotéis sem custos adicionais. Essa é a recomendação para as agências de turismo e companhias aéreas, em razão da pandemia do novo coronavírus. 

 

O posicionamento divulgado nesse sábado (14) leva em consideração a nota interministerial  publicada em conjunto com os ministérios do Turismo, da Economia e da Saúde.

 

“É importante destacar que a remarcação leve em conta determinados fatores, a saber, destino, temporada e tarifas de passagens. O mesmo vale para hotéis e pacotes”, diz a nota da Senacon.

 

A recomendação leva em consideração a hipótese de caso fortuito ou força maior previsto no Código Civil (Artigo 393), no caso a pandemia de coronavírus. Assim sendo, o dispositivo, junto com o Código de Defesa do Consumidor, pode ser alegado pelos consumidores em um processo de negociação pessoal ou intermediada pelos Procons e assistentes jurídicos.

 

Evitar aglomerações

 

Sem dúvida, evitar aglomerações é uma ação básica para evitar a contaminação pelo vírus, de acordo com os infectologistas. E, por esse motivo, aulas, jogos, shows, o lazer em geral e o turismo estão com restrições. Entretanto, devemos pensar não apenas nesses segmentos. Devemos pensar na população carcerária e nas pessoas que vivem em favelas e comunidades. 

De acordo com o médico sanitarista Valcler Rangel, da Fiocruz, essa é uma bomba relógio que precisa ser desarmada rapidamente.

“Ainda não é possível dizer como o coronavírus vai se comportar no Brasil. É claro que não devemos espalhar o pânico, mas é certo também que a população mais pobre será mais afetada que a população de classe média.”

 

Fonte: Setur-TurisRio/AgênciaBrasil/Fiocruz

Sobre o autor(a)


Compartilhe essa matéria: