PIX – Novo sistema de pagamento eletrônico estará disponível em outrubro

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Novo sistema de pagamento instantâneo –  PIX  -começa em outubro de 2020

PIX permitirá aos usuários realizar transferências e pagamentos sem custos 24 horas por dia.

O Banco Central (BC) anunciou a antecipação, de novembro para outubro de 2020, de um novo serviço que promete reformular os métodos de pagamentos no Brasil. A saber, o PIX é uma plataforma que permite a realização de pagamentos e transferências entre carteiras digitais, que vai funcionar 24 horas por dia e a custo zero para o consumidor. O Banco do Brasil está entre as instituições financeiras que já pediram adesão ao PIX.

 

 

A nova plataforma de pagamentos digitais criada pelo BC estará disponível para uso de pessoas físicas e jurídicas, a partir de novembro. Mas, já em outubro, as instituições e os usuários terão a oportunidade de se familiarizar com todas as funcionalidades da ferramenta. As regras específicas de uso serão divulgadas pelo Banco Central em agosto.

 

Assim, o serviço será uma alternativa a mais, além dos conhecidos TED e DOC – ambos envolvem custos e possuem limitações quanto a dias e horários. Segundo o BC, o PIX poderá dar um reequilíbrio de forças ao mercado financeiro brasileiro, forçando o barateamento das taxas decorrentes de transações bancárias como TED, DOC e cartões de débito.

 

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante o Fórum PIX, promovido pelo BC: 

 

“O PIX permitirá o serviço de saque por meio da rede varejista. O que posso adiantar é que essa facilidade traz mais eficiência, por meio da reutilização do dinheiro do varejo e do aproveitamento dessa rede, e vai fomentar a competição, ampliando as opções e a capilaridade das instituições para ofertarem o saque”.

 

Como funcionará o PIX 

 

O PIX deverá realizar operações instantâneas de transferência financeira pelo celular, como uma carteira digital. De acordo com o Banco Central, o custo das transferências feitas com o PÌX será de R$ 0,01 a cada 10 operações e deve ser pago pela instituição financeira que recebe os recursos.

 

A partir de novembro, quando o Pix estará disponível em definitivo, bastará o recebedor dizer sua chave, que poderá ser:

 

  • Número do celular;
  • CPF/CNPJ;
  • E-mail; ou
  • EVP (um número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima).

 

EVP

Essas informações serão armazenadas em uma plataforma desenvolvida e operada pelo BC, com uma base de dados protegida pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados.

Essa identificação do usuário, conhecida tecnicamente como chave de endereçamento, será sempre informada pelo recebedor ao pagador. Em seguida, o pagador utilizará o aplicativo da sua instituição financeira ou de pagamento para inserir a chave de preferência do recebedor.

Desta forma, o pagador que tiver registrado no seu celular o telefone ou o e-mail do recebedor poderá fazer a transação sem perguntar o dado.

 

QR CODE

 

Além do uso de chave, o PIX terá outras formas práticas para iniciar o pagamento, como, por exemplo, a partir da leitura de um QR Code.

 

Fonte: Agência ANABB com informações do Banco Central

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