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Reajuste de gasolina – Petrobras anuncia nova regra

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Petrobras aprova mecanismo de proteção complementar à política de preços da gasolina

A Petrobras anunciou na manhã de 06/09 uma nova regra de reajuste dos preços da gasolina nas refinarias. Os aumentos poderão acontecer em intervalos de até 15 dias, não mais diariamente. De acordo com a empresa, a paridade, isto é a semelhança  dos preços internacionais e do câmbio continuará sendo acompanhada com a nova orientação. Dessa forma, a nova regra teve como objetivo dar mais estabilidade aos preços em momentos de grande volatilidade. 

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Rafael Grisolia, diretor financeiro da Petrobras. (Foto Nelson Perez)

A Petrobras entende ser importante conciliar seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado. Sem abrir mão da semelhança dos preços internacionais, será aplicado mecanismo de proteção contra oscilações inesperadas nos preços, a saber,  hedge. De fato, esse mecanismo – hedge – será aplicado por não mais do que 15 dias. Dessa maneira, permitirá à empresa obter um resultado financeiro equivalente ao que alcança com a prática de reajustes diários.

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Aplicação da nova regra da Petrobras

A Petrobras escolherá os momentos em que aplicará o instrumento, considerando a análise de conjuntura, em cenários de elevada instabilidade do mercado. O preço da gasolina continuará sujeito a mudanças até diárias, uma vez que esse mecanismo será utilizado opcionalmente, quando, então, os preços ficarão estáveis durante o período de sua execução.

Tal estratégia permitirá maior flexibilidade na frequência de reajustes. Entretanto, não alterará o resultado final das variações do preço da gasolina decorrentes dos movimentos de elevação ou de queda na cotação internacional e na taxa de câmbio, ao final de cada período. Quer seja por intervalos de tempo mais longos (até 15 dias) ou quer seja diários.

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É importante lembrar que o preço da gasolina da Petrobras se refere ao produto vendido nas refinarias para as distribuidoras. Esse preço representa cerca de um terço do valor do combustível vendido nos postos ao consumidor final. Entram na composição de preços ao consumidor o custo do etanol e os tributos. Além disso, também entram nessa composição, as margens de distribuidoras e revendedores.

 

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