Nota de esclarecimento sobre catamarãs usados para fiscalização das lagoas de Maricá
Fiscalização das lagoas de Maricá
Primeiramente, sobre a denúncia a respeito da presença de uma embarcação da Prefeitura de Maricá em uma doca em Niterói, o município esclarece que não há qualquer irregularidade. As duas embarcações NomaDB foram adquiridas pela Prefeitura com o intuito de ajudar a fiscalização das lagoas de Maricá e de sua região costeira, o que inclui a área de proteção das Ilhas Maricás.
O investimento total do município foi de R$ 750 mil, incluídos aí os custos com os cascos, a instrumentação (exigida para tráfego marinho), o treinamento e certificação das tripulações e os quatro motores (cada um custa R$ 60 mil, ou seja 35% do valor total).
Uma das embarcações fica ancorada na lagoa do Boqueirão e já foi utilizada diversas vezes por equipes da Prefeitura e do Inea para medições e fiscalização de atividades no complexo lagunar.
A outra embarcação, para uso no mar, precisa ficar em uma doca seca, como todas as que são usadas em ambiente salino. Como o Inea utiliza mais na área marinha (o que estava previsto no convênio com a Prefeitura), optou-se por mantê-la guardada em Niterói, em local apropriado para a preservação do casco.
Sobre as embarcações
As embarcações tem 24 pés de comprimento (cerca de 7,32 metros), 2,45 metros de largura, casco duplo e são pilotadas de um console central. Estão também dotadas de todos os equipamentos de navegação e comunicação exigidos por lei. Por serem destinadas a atividades de fiscalização que exigem deslocamentos rápidos e em condições nem sempre favoráveis (mar aberto), ambas possuem potentes motores Mercury de 150 hp, o que permite uma velocidade máxima de 44 nós (82 km/h). Seu casco do tipo catamarã é exatamente o indicado tanto para mar aberto quanto para superfícies com baixo calado, como é o caso do complexo lagunar de Maricá, bastante raso em alguns pontos. Graças a tal característica, as lanchas podem chegar a qualquer ponto das lagoas.
Sobre os catamarãs usados para fiscalização das lagoas de Maricá
A fabricante dos barcos enviou um técnico de Santa Catarina, especialmente, para instruir a um grupo de pilotos habilitados. Esses pilotos foram capacitados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. Mas, na próxima semana, o outro catamarã, cujo uso será em parceria firmada com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), deverá estar nas águas.
A saber, o catamarã deu sua primeira volta na lagoa ao redor da ilha Cardoza. Essa volta permitiu que fosse medida a profundidade do trecho, considerada adequada para a embarcação. Segundo o secretário Hélter Ferreira, as operações de fiscalização vão contar com apoio, além do INEA, da Unidade de Polícia de Meio Ambiente (Upam) da Polícia Militar.
“O barco servirá para auxílio a pesquisas nossas e também de instituições de ensino. Antes, tínhamos de utilizar barcos cedidos por pescadores. Além disso, creio que só a presença permanente deste catamarã nas lagoas e praias já deverá coibir irregularidades.”
De acordo com Ilke Leonardo Gomes, um dos pilotos que recebeu as instruções do fabricante, embora seja uma grande responsabilidade utilizar esse equipamento, ele está preparado.
Um pouco mais sobre os catamarãs
A saber, ao todo foram investidos R$ 643 mil nos catamarãs. Este valor corresponde ao casco, aos motores (cada um no valor de R$ 60 mil), aos equipamentos e ao treinamento das tripulações.
As embarcações tem 24 pés de comprimento (cerca de 7,32 metros); 2,45 metros de largura; casco duplo e são pilotadas de um console central. E, de acordo com as exigências da lei, também estão dotadas de todos os equipamentos de navegação e comunicação.
Então, por serem destinadas a atividades de fiscalização que exigem deslocamentos rápidos e em condições nem sempre favoráveis (mar aberto), ambas possuem potentes motores Mercury de 150 hp, o que permite uma velocidade máxima de 44 nós (82 km/h).
Assim, seu casco do tipo catamarã é exatamente o indicado para mar aberto. Além disso, é indicado também para superfícies com baixo calado. E, este é o caso do complexo lagunar de Maricá, bastante raso em alguns pontos. Por isso, as embarcações podem chegar a qualquer ponto das lagoas.
Além das lagoas, os catamarãs vão fiscalizar também a orla marítima, especialmente no âmbito das Ilhas Maricás, que são uma Unidade de Conservação Municipal.