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Liberdade de imprensa – Brasil cai três posições no ranking

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Liberdade de Imprensa Abalada

 

Levantamento divulgado na última quinta-feira (18) pela organização internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF) mostra que o Brasil ocupa a 105ª posição numa lista de 180 países, no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa. Entretanto, na edição anterior, divulgada no ano passado, o país estava em 102º lugar.

Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa

Publicado anualmente desde 2002 pela Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa é uma ferramenta baseada nos princípios da emulação entre os Estados. Com efeito, sua notoriedade lhe confere uma influência crescente entre as autoridades públicas nacionais. O ranking se tornou uma referência, citada por meios de comunicação do mundo inteiro. E, desse modo, é utilizado por diplomatas e organizações internacionais, tais quais as Nações Unidas e o Banco Mundial.

Posição do Brasil 

De acordo com o relatório, o mundo passa por um momento de uma “mecânica do medo”. Mostrando, desse modo, que o ódio aos jornalistas se transformou em violência. Consequentemente,  ocorre o aumento de temor entre os profissionais de imprensa. Em suma, de acordo com o diretor da RSF para a América Latina, Emmanuel Colombié, o Brasil está na pior posição desde que o ranking começou a ser publicado, em 2002. Ele cita o assassinato, no ano passado, de quatro jornalistas no país por causa do exercício da profissão. O Brasil fica atrás apenas do México, que registrou o assassinato de dez jornalistas no ano passado e ficou em 144º no ranking em termos de violência na região.

 

Brasília - Imprensa acompanha sessão de votação do Impeachment no Senado. Por 61 a 20, o plenário decidiu pelo impeachment de Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Foto/Reprodução: EBC
 
Além disso, o diretor da RSF cita também como problemáticos as situações, como obstáculos impostos aos jornalistas na cobertura da posse presidencial, no dia 1º de janeiro. Naquele momento os profissionais tiveram a circulação pelos espaço da Esplanada dos Ministérios restrita. Do mesmo modo, a junção da emissora pública TV Brasil com o canal estatal NBR é outro gravante para a atual situação da liberdade.
 
“É um péssimo sinal para a comunicação pública do país. A comunicação pública deve estar separada da comunicação governamental, se não estamos falando de propaganda”. Emmanuel Colombié.
 
 

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Fonte: EBC/M1 News

Foto Destaque: José Cruz/EBC

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