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Investimentos serão atraídos com concessões, afirma Bolsonaro

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Investimentos

Pouco antes da primeira reunião ministerial, após a posse do novo governo, o presidente Jair Bolsonaro usou hoje (3) o Twitter para reforçar que sua equipe vai trabalhar para atrair investimentos ao país. Com efeito, a área de infraestrutura está no centro da estratégia.

“Rapidamente atrairemos investimentos iniciais em torno de R$ 7 bilhões”, afirmou.

A aposta baseia-se principalmente na expectativa de concessões de ferrovias além dos 12 aeroportos e quatro terminais portuários.

“Com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população, resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil”, disse Bolsonaro.

Antes de mais nada, a declaração foi feita pouco menos de uma hora antes da primeira reunião do presidente Jair Bolsonaro com o Conselho de Ministros, no Palácio do Planalto. Com a expectativa da presença dos 22 ministros, incluindo a Advocacia-Geral da União e o Banco Central que devem perder status de ministério, Bolsonaro deve tratar assuntos prioritários, como um cronograma de medidas que devem ser adotadas nos primeiros dias de governo.

Desse modo, alguns dos temas que devem compor esta agenda são a lista de privatizações e o enxugamento da máquina pública. Em suma, apenas na Casa Civil, mais de 300 funcionários foram exonerados nesta quinta-feira de cargos de confiança.

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Bolsonaro se reunirá hoje com diretor-geral da OMC

De fato, o  presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje (3), às 14h, com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador brasileiro Roberto Azevêdo. No cargo há cinco anos, o diplomata foi reconduzido em 2017 – por unanimidade – para permanecer na função até 2021.

Bolsonaro indicou que pretende ampliar o comércio do Brasil com os Estados Unidos, Israel e países vizinhos. Após a posse, o presidente da República se reuniu com representantes de vários países. Incluindo Japão e Portugal, que também têm interesses comerciais com o Brasil.

Ontem (2), durante cerimônia de transmissão de posse, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, condenou o que classifica de “globalismo” na política externa e a forma como os acordos comerciais vêm sendo conduzidos.

“Um dos instrumentos do globalismo é espalhar que para fazer comércio e negócios não se pode ter ideias. Nem, tão pouco, defender valores”, disse.

De acordo com Ernesto Araújo, será criado um setor de promoção comercial no Ministério das Relações Exteriores. De fato, o objetivo é desburocratizar as representações internacionais.

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Fonte:EBC

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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