Moeda social Mumbuca

Economia Solidária de Maricá apresenta moeda social Mumbuca em seminário na Argentina

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Moeda Mumbuca na XV Jornadas Nacionales de Investigadores em Economías Regionales

O secretário de Economia Solidária de Maricá, Adalton Mendonça, apresentou a experiência da moeda social Mumbuca na XV Jornadas Nacionales de Investigadores em Economías Regionales, realizada na sexta-feira (28/10), na Universidade de Buenos Aires, na Argentina. O evento sobre economia regional foi organizado pela Faculdade de Agronomia e teve a participação de professores, pesquisadores e representantes de municípios argentinos, como Rosario. Maricá foi o único município brasileiro a participar do encontro.

 

O secretário Adalton Mendonça debateu sobre as economias globais e regionais em eixos temáticos sobre circulação universal da moeda, transformações e território e também apresentou a palestra “Moeda Local e Desenvolvimento Nacional”, mostrando como funciona o programa Renda Básica de Cidadania e a moeda social Mumbuca, um exemplo para outras cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, como Cabo Frio, Niterói, Itaboraí e Arraial do Cabo.

 

“Mostramos a experiência de Maricá e das outras cidades, todas que buscaram a moeda social mumbuca como exemplo, entre outros projetos para estender essa política pública a outros municípios, estados e até se tornar modelo para o país no governo Lula. A receptividade foi muito boa e a apresentação foi bem aceita pelos professores que estavam na plateia, que elogiaram muito o que mostramos. É um reconhecimento importante que temos fora do país”, disse o secretário.

Moeda Social Mumbuca

O programa o Renda Básica da Cidadania de Maricá foi criado com base na lei nº 10.835/04, de autoria do então senador Eduardo Suplicy, sancionada em 2004, e utiliza uma moeda social local, a mumbuca, que circula exclusivamente na cidade fomentando o desenvolvimento do comércio e dos serviços municipais. O programa beneficia hoje 42 mil pessoas com o pagamento de 200 mumbucas (R$ 200) por mês, injetando R$ 8,4 milhões na economia local. Ao todo, dez mil estabelecimentos da cidade aceitam a moeda social como forma de pagamento.

Foto: Divulgação

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