“Também é um chamado à responsabilidade e à solidariedade — enquanto nações e populações unidas”, disse. “Enquanto combatemos o vírus, não podemos deixar o medo viralizar.”

“Juntos, ainda podemos mudar o curso desta pandemia — mas isso significa enfrentar a inação.”

“A melhor ciência nos diz, se os países detectarem, testarem, tratarem, isolarem, rastrearem e mobilizarem suas populações na resposta, podemos percorrer um longo caminho para mitigar a transmissão.”

Desse modo, o secretário-geral da ONU chamou todos os governos a ampliarem seus esforços neste momento.

“Na medida em que esta é uma crise que afeta a todos, precisamos todos fazer nossa parte.”

“Ao lamentarmos todos aqueles que perderam a vida e as muitas famílias que sofrem, devemos mostrar solidariedade aos mais vulneráveis; a saber, idosos, doentes, pessoas sem cuidados de saúde confiáveis e pessoas à beira da pobreza.”

E, além disso, declarou;

“Vamos seguir em frente com determinação e sem estigma. Você pode contar com a ONU para fazer a nossa parte. Vamos superar essa ameaça comum juntos”.

Acesse o vídeo da declaração do secretário-geral da ONU.

Declaração de pandemia

Os países devem dobrar seus esforços para impedir a disseminação do novo coronavírus COVID-19, informou a agência de saúde da ONU na quarta-feira (11), depois de anunciar que a emergência global foi descrita como uma pandemia.

Falando em Genebra, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu que o fato de o termo estar sendo usado não significava que o vírus estivesse em vantagem.

“Isso não muda o que a OMS está fazendo, nem o que os países devem fazer”, disse ele. Assim, o secretário pediu aos governos que adotem medidas de contenção e isolamento para impedir a propagação do vírus.

Ainda mais, com milhares de pessoas “lutando por suas vidas” nos hospitais, Tedros observou que o número provavelmente subirá nos próximos dias e semanas.

Cerca de 90% dos casos ocorreram em apenas quatro países; e, de fato, a China e a Coreia do Sul viram um número de casos “em declínio significativo”, acrescentou.

Fonte: UNIC Rio

FotoDestaque:  Khaled Abdul Wahab -As pessoas que chegam ao aeroporto de Luxor, no Egito, são rastreadas quanto a sintomas de coronavírus.