Beiradinha

Beiradinha, uma história com final feliz

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Beiradinha

Até algum tempo atrás, ninguém o conhecia. Mas Beiradinha virou celebridade: afinal, o cãozinho mobilizou por cinco dias os serviços do Corpo de Bombeiros, equipes da Coordenadoria de Proteção Animal de Maricá e a família de Henrique Carvalho, de 30 anos, que fabrica colchões de proteção para escalada, alpinista e morador de Itaocaia Valley, em Itaipuaçu.

 

 

A história do resgate desse simpático cãozinho teve início na manhã de segunda-feira (04/01) quando uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi acionada para resgatar o animal que estava no costão da Pedra de Itaocaia Valley. Depois de muita procura os bombeiros acreditaram que Beiradinha já havia voltado para casa.

 

 

Mas nessa terça-feira (05/01) os moradores ouviram choro e latidos, e perceberam que o cão estava no mesmo local. Desta vez, a mobilização foi ainda maior e foi utilizado inclusive um drone, a pedido do alpinista Henrique Carvalho.

 

 

O voo do equipamento revelou o local onde o animal estava, mas o deixou assustado. O alpinista após escalar o costão até o ponto ainda precisou conquistar a confiança do cãozinho.

 

 

“O Henrique teve de dar água e ração para ele deixar que se aproximasse”, conta a mãe do alpinista, Luciene Carvalho. O animal foi resgatado com o auxílio de uma bolsa feita pelo costureiro e especialmente adaptada, que ficou presa no gancho de um cabo de aço.

 

 

Uma vez salvo, Beiradinha não necessitou fazer qualquer esforço para conquistar o pessoal. “O Beiradinha já é da família! Meu filho o resgatou e agora ele ganhou mais do que um lar temporário. Ele se deu bem com a gente, fica do nosso lado o tempo todo, faz pose para foto e é super dócil”, acrescentou Luciene.

 

 

 

Mais do que um novo lar, Beiradinha ganhou também atendimento veterinário. Nesta terça-feira, uma equipe da Coordenadoria de Proteção Animal da Secretaria de Saúde foi até o novo lar para fazer uma série de procedimentos, como vermifugar, dar suplemento e uma avalição veterinária.  Durante 15 dias o cãozinho será avaliado e posteriormente será encaminhado para castração.

 

 

 “O trabalho da nossa coordenadoria é ajudar e auxiliar com os resgatantes desses animais. A população ajuda muito com o apoio do Lar Temporário. É muito satisfatório quando temos esse trabalho voltado para o animal”, explicou a coordenadora Milena Costa.

 

 

Beiradinha retribuiu o carinho da acolhida e da visita. Fez pose para foto quando Luciene pediu, deitou para ser examinado no primeiro pedido da veterinária Ludmila Taveira e impôs respeito nos colegas da residência: nenhum dos sete gatos que frequentam a casa ocupam o sofá quando ele está.

 

 

Foto: Divulgação – Prefeitura 

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