Anitta

Anitta terá alta nesta segunda às 12h, mas terá que fazer repouso até final de agosto

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Anitta terá alta amanhã às 12h

A cantora Anitta terá alta nesta segunda-feira, 25, por volta das 12h, do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde está internada desde o dia 18. A artista passou por uma cirurgia para tratar de uma endometriose, na quarta-feira, 20.

 

A recuperação, entretanto, será um pouco longa. Anitta deverá retornar a sua rotina normal apenas no final de agosto. Segundo recomendações da equipe médica, a cantora deverá apenas realizar pequenas caminhadas e cuidar da alimentação, que será extremamente saudável, rica em nutrientes e vitaminas.

 

A previsão inicial era que Anitta estaria apta para deixar o hospital no sábado, 23, porém, apesar do quadro de saúde satisfatório, a equipe médica acreditou ser melhor deixá-la em observação por mais alguns dias.

 

A cirurgia que Anitta realizou foi a laparoscopia, que é o procedimento mais utilizado em casos de endometriose. O processo, minimamente invasivo, consiste em fazer pequenos buraquinhos no abdômen para inserir instrumentos que permitem retirar ou queimar o tecido endometrial que se encontra danificando outros órgãos como ovários, região exterior do útero, bexiga ou intestinos.

 

Os benefícios desse tipo de cirurgia são muitos, mas os principais consistem em um menor trauma cirúrgico, menos sangramento intraoperatório, menor dor pós-operatório, recuperação pós-cirúrgica mais rápida e retorno mais cedo às atividades habituais e ao trabalho.

 

Ela reduz a taxa de infecções e a ocorrência de aderências pós-operatórias e também pode ser utilizada em outros tipos de cirurgias, como em operações nas articulações (artroscopias), por exemplo, principalmente em cirurgias no joelho. Além dessas, praticamente todas a cirurgias ginecológicas (cistos de ovário, dilatação das trompas, torção de ovário, gravidez ectópica) e urológicas podem ser realizadas por laparoscopia.

 

A endometriose é uma doença crônica causada por uma inflamação fora do normal de células do endométrio – tecido que reveste as paredes internas do útero, onde o óvulo se fixa quando fecundado para que o feto se desenvolva. O problema leva esse tecido a crescer para fora do útero, com fragmentos chegando ao ovário, às trompas e a outros órgãos da região. Porém, mesmo fora do útero, ele continua crescendo.

 

 

Não se sabe ainda quais são as causas exatas que levam o endométrio a crescer para regiões de fora do útero, porém estudos têm indicado que pode haver fatores genéticos relacionados ao problema. Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres brasileiras, mais frequentemente nas idades de 25 a 35 anos.

 

Fonte: www.clickpb.com.br

Foto: Reprodução/Redes sociais

Por O Globo

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