Tema do 3° webinário da série ‘Reconstruindo o Brasil a partir de Darcy Ribeiro’ será ‘Ser negro no Brasil’
Evento online da Prefeitura de Maricá e Codemar receberá a escritora Joice Berth e terá batalha de rap e slam
A Prefeitura de Maricá, a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) e a Fundação Darcy Ribeiro apresentam, no dia 31 de janeiro, às 19h30, webinário e batalhas de rap e slam com o tema “Ser negro no Brasil”, com a participação da arquiteta, urbanista e escritora Joice Berth, pesquisadora da dinâmica de raça e gênero nos espaços urbanos. O webinário é o terceiro de uma série de dez em homenagem ao centenário de Darcy Ribeiro. Cada um deles tem uma temática diferente, mas apontando temas que foram trabalhados nas obras do antropólogo e educador que escolheu Maricá como lar. A curadoria é de Heloísa Buarque de Hollanda.
O evento deste dia 31 conta, ainda, com a participação da rapper e ativista Nega Gizza e dos movimentos de poesia e rap Ruasia Maricá e Poesia na Rua. Tudo poderá ser acompanhado pelo canal da Prefeitura de Maricá no YouTube (@prefeiturademarica1).
“Darcy Ribeiro foi antropólogo, educador, senador, figura pública e política, que teve uma influência enorme na cultura e na educação do Brasil. As suas obras trabalharam temas como diversidade, indígenas, cultura, inclusão… Então, Darcy é uma figura que não pode ser esquecida. Neste mês de janeiro, o tema vai proporcionar uma discussão importante sobre como tem sido abordada a questão do negro no país, que é primordial, uma vez que, em pleno século 21, nós vemos casos de racismo. É um tema super atual e necessário”, avalia Rita Rosa, superintendente de Economia Criativa e Sustentabilidade da Codemar.
Na casa onde Darcy Ribeiro morou, um prédio com projeto assinado por Oscar Niemeyer, a Prefeitura de Maricá está construindo um museu em memória do educador.
Rap e slam
Nas batalhas de rap, música e rimas são as armas para superar o seu oponente. Um de cada vez, alternadamente, na batida proposta, falam sobre os mais diversos temas, principalmente sobre a vida nas periferias das grandes cidades, caprichando no improviso. É como uma conversa.
Já o slam, movimento que ganha cada vez mais espaço, é um pouco diferente. Os temas costumam ser bem parecidos: racismo, violência, as dificuldades da vida (mas há quem fale também de amor). Entretanto, aqui, nada de música. A poesia é falada para a plateia sem qualquer ajuda de artifício musical ou cenográfico. Cada participante tem até três minutos para recitar seu texto e, no fim, é escolhido o vencedor.
Transmissão: www.youtube.com/@prefeiturademarica1