Quase duas mil vítimas do temporal já foram cadastradas pela Prefeitura
Polos de atendimento já receberam quase duas mil pessoas
Nos dois primeiros dias de funcionamento – terça (05/04) e quarta-feira (06/04) – os cinco polos de atendimento abertos para atender as vítimas da chuva em Maricá já receberam quase duas mil pessoas. Nesses locais, as famílias atingidas pelo temporal do último fim de semana passam por uma triagem que têm facilitado o acesso aos benefícios que a Prefeitura de Maricá disponibilizou. Ao todo, 91 famílias já estão com dinheiro do aluguel social na conta do Banco Mumbuca e 60 pessoas desabrigadas foram transferidas para pousadas da cidade com subsídio do Governo Municipal.
Os polos – montados no Flamengo, na Mumbuca, no Marquês, em Bambuí e em Itaipuaçu – contam com equipes multidisciplinares da Defesa Civil e das Secretarias de Habitação, Direitos Humanos, Assistência Social e Economia Solidária, que avaliam as necessidades de cada pessoa e a encaminham para os respectivos serviços, como aluguel social e cadastro em programas assistenciais da Prefeitura. Os polos funcionam das 9h às 17h, e estarão abertos até o próximo sábado (09/04).
O maior número de vítimas do temporal procurou atendimento no polo Mumbuca, justamente um dos bairros mais afetados pela chuva: o local recebeu 708 pessoas nos dois primeiros dias de funcionamento, seguido pelo polo Flamengo, com 636 vítimas atendidas, e pelo Marquês, onde 255 pessoas buscaram apoio. Os outros dois polos – Bananal e Bambuí – receberam 198 e 155 pessoas, respectivamente.
Entre as vítimas, as histórias são semelhantes: casas inundadas, pertences perdidos e a necessidade de recomeçar a vida, como conta a moradora do Caxito, Raquel Rodrigues, de 36 anos. “Minha casa ficou toda molhada por dentro e perdemos tudo. O que eu tenho agora foi o que ganhei. Soube de todo o apoio que a Prefeitura está dando aos moradores e vim entender como posso obter esse benefício”, contou ela nesta quinta-feira (07/04), ao buscar atendimento no polo Flamengo.
Já para Vanessa Lopes, de 26 anos, que mora no bairro Pedreira, a preocupação era mais imediata: obter mantimentos para sua família.
“Choveu muito e minha casa ficou toda alagada. Quando soube do polo de atendimento vim em busca de alimentos, já que os itens da nossa dispensa foram perdidos”, disse ela.