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Bolsonaro libera funcionamento de academias, salões de beleza – serviços essenciais

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Serviços serão incluídos como essenciais

Primeiramente, o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou, na segunda-feira (11/05), que não sabia a respeito da decisão do Presidente Bolsonaro de incluir academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais o que faz com que possam voltar a funcionar durante a emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus no Brasil.

 

De acordo com Nelson Teich, a decisão não passou pelo Ministério da Saúde. Mas, acrescentou que a definição de atividades essenciais, ou seja, que precisam funcionar durante as medidas de isolamento social, é uma atribuição do Ministério da Economia e uma decisão do presidente Bolsonaro. Ou seja, foi a única saída democrática que restou a  Teich para responder a indagação dos repórteres na coletiva de imprensa.

 

Assim, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, Teich acrescentou:

 

“Se você criar condições para que as pessoas não se exponham a risco de contaminação, pode trabalhar o retorno. Tratar essas atividades como essenciais, é um passo inicial”.

 

De acordo com o ministro da Saúde, sendo essa a decisão do presidente, a pasta deve ajudar a desenhar os fluxos de como essa abertura acontecerá.

 

“Mesmo que tenha uma decisão do Ministério da Economia, precisamos participar para que seja feita de forma segura para a sociedade”.

 

Executivo federal

 

Bolsonaro, voltou a desferir críticas aos governadores que têm mantido restrições nos serviços na tentativa de frear a disseminação da covid-19.

 

“Estou vendo muitos prefeitos reclamando que querem botar suas cidades para trabalhar, e o respectivo governador não deixa. Tem cidade que não tem 1 caso do vírus, e está quase completamente fechada.”

 

Do mesmo modo, o Presidente Bolsonaro também reiterou seu pensamento de que economia e contenção da pandemia devem caminhar juntas.

 

“Cada percentual que se aumenta no número de desempregados no Brasil, a violência cresce também.”

 

Mesmo com o decreto do presidente, os setores não poderão reabrir automaticamente, isso porque cabe aos Estados e municípios estabelecer o que abre e o que fecha, conforme o Supremo Tribunal Federal decidiu em abril.

 

Sobre servidores e reajustes

 

Em relação a projeto de lei que libera o reajuste salarial para algumas categorias de servidores públicos nesse momento em meio à pandemia, Jair Bolsonaro sinalizou que deve decidir possíveis vetos na  próxima quarta-feira, dia 13 Maio.

 

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Bolsonaro esclarece: “Conversei com Paulo Guedes de manhã, a Economia está trabalhando na questão dos vetos, vamos atender 100% o Paulo Guedes. Teve alguns pedidos que não foram aceitos, teve pedido de tempo. Daria pra sancionar ou vetar hoje, o que fosse necessário, houve pedido por parte de alguns governadores pra passar para quarta-feira a sanção ou o veto.”

 

Bolsonaro acrescentou: “Se o projeto fosse melhor distribuído seria mais fácil fazer. Quando você veta uma coisa, você mexe com muita coisa, essa é a dificuldade. Quando se fala em servidor público. A tendência do corintiano é ter deflação? A tendência é perder o poder aquisitivo –tá perdendo–, e perdendo o poder inquisitivo, a inflação cai. Cai podendo entrar em deflação. Agora o servidor público, a grande maioria é consciente e sabe que se a economia não vai recuperar e não vai ter dinheiro pra pagá-los”.

 

Foto: EBC

Por: Francisco Carvalho 

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