(COM FOTOS) Prefeitura se reúne com protetores de gatos no Centro

Prefeitura se reúne com protetores de gatos no Centro

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Secretaria de Proteção Animal busca solução para diminuir população de animais soltos nas ruas de Maricá

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Proteção Animal, promoveu nesta quarta-feira (18/10) uma reunião com 19 protetores de gatos de rua de toda a cidade. O objetivo do encontro foi discutir ações que possibilitem a diminuição da população de gatos de rua na cidade, atualmente estimada em 1.300 animais em 96 colônias catalogadas, a maioria delas instaladas em construções abandonadas. O encontro foi realizado na sede da secretaria, no Centro.

De acordo com o secretário Fabiano Novais, são realizadas mensalmente cerca de 300 castrações em gatos machos e fêmeas em clínicas conveniadas. O número é considerado insuficiente pelo próprio órgão e pelos cuidadores, e o aumento dessa população pode tanto transmitir zoonoses (doenças animais que podem atingir humanos) quanto causar desequilíbrio ambiental.

“Esse é um número crescente e difícil de mensurar, porque as fêmeas podem gerar até dez crias por ano e assim multiplicar essa população, o que torna a quantidade total de animais oscilante. Esta reunião marca o início de um trabalho que é fundamental, junto aos protetores e a população como um todo, que é principalmente de informação”, avaliou o secretário.

Uma das propostas apresentadas pela secretaria é a implementação de um sistema de plantão diário para coleta dos gatos, visto que são animais de hábitos noturnos. O grupo deverá buscar os felinos nos horários mais comuns em que saem pelas ruas. Foi criando também um grupo de WhatsApp entre o órgão e os protetores para troca de informações e sugestões.

“Creio que a reunião foi produtiva porque mostrou a disponibilidade do governo em equacionar essa questão, tudo dentro dos protocolos. Nós defendemos também uma castração massiva dos animais, como acontece com sucesso em alguns países da Europa. O controle das colônias é realmente difícil, porque onde existe uma construção vazia eles se instalam e proliferam, e o número de castrações está mesmo aquém do necessário”, reforçou a professora Maria Regina Marques, que mora no Centro e é protetora de 22 gatos em casa e de outros 35 nas ruas.

Fotos: Katito Carvalho

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