Prefeitura de Maricá realiza 1º Fórum Maricaense das Diversidades e Inclusão

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Encontro debateu as diversidades negra, LGBTQIA+ e indígena e promoveu a reflexão sobre políticas sociais para grupos minoritários

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Políticas Inclusivas, promoveu nesta quinta-feira (26/01), no auditório do Banco Mumbuca, no Centro, o 1º Fórum Maricaense das Diversidades e Inclusão, com debates sobre diversidade e reflexões sobre as políticas sociais de inclusão de três grupos minoritários: negros, indígenas e LGBTQIA+.

 

“Com o Fórum, a gente quer fazer uma reflexão sobre a necessidade de inclusão das três comunidades que estão em pauta. É uma abertura de espaço, de novos caminhos, a partir de estudos fundamentados que vão nos ajudar a ter mecanismos para trabalhar a inclusão dentro do município. O Fórum é o fomento, através da apropriação de detalhes que a gente vai poder trabalhar junto com a comunidade”, disse o secretário de Políticas Inclusivas, Clauder Peres.

 

Pedagoga, mestre e doutora em ciências da religião, a palestrante Sandra Aparecida Gurgel Vergne, abordou o tema “Diversidade Negra: em três atos de re(existência) e transgressão”.

 

“A ideia é poder falar um pouco sobre o que é mesmo a diversidade, porque ela acaba sendo diluída. Tudo é diversidade ultimamente. Eu abordei o aspecto da negritude, fazendo um panorama histórico da questão do negro, do racismo e como isso implica na sociedade. Movimentos como esse Fórum fortalecem a questão do quilombismo”, explicou Sandra, que fez questão de exaltar as diferenças.

 

“Não somos todos iguais. Isso é uma mentira. Somos diferentes na nossa negritude. E isso é normal, até porque a África não é um país, é um continente com vários povos. Cada um tem sua peculiaridade. Índio também não é tudo igual. Há uma pluralidade de povos indígenas. Nem nossos dedos são todos iguais. Um é maior que o outro”, ressaltou Gurgel.

 

 

O conselheiro LGBTQIAP+, Ivanir da Costa Carvalho (Wavá), palestrou sobre diversidade LGBTQIAP+, e o presidente do Instituto Nhandereko, liderança espiritual Guaráni Mbya da aldeia Mata Verde Bonita, Tupã Darci Nunes, falou sobre diversidade indígena.

 

Durante o evento, também foram abordados temas, como sociedade, exclusão, acomodação, ancestralidade, vulnerabilidade e as bicicletas adaptadas para pessoas com deficiência que passarão a integrar a frota da Empresa Pública de Transportes (EPT).

 

Foto: Anselmo Mourão

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