Políticas Inclusivas leva Escritório Social para a Praça do Turismo com oferta de diversos serviços à população
Escritório Social na Praça do Turismo
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Políticas Inclusivas, levou seu Escritório Social nesta quinta-feira (08/12) para a Praça Conselheiro Macedo Soares (Praça do Turismo), no Centro. Uma equipe do órgão instalou uma tenda no local para levar à população os serviços disponíveis, como o atendimento a egressos do sistema penitenciário, o atendimento psicossocial (chamado de ‘Psicovida’), o Núcleo de Orientação Jurídica (NuJur) e o Centro de Referência em Políticas Inclusivas (CRPI), que funciona em uma casa-modelo para pessoas com deficiência. A ação é parte do Natal Inclusivo, que celebra a Semana da Inclusão na cidade.
Quem passou pela praça até as 17h pôde consultar os serviços, que estão disponíveis de forma permanente na sede da secretaria (na Rua Antônio Vieira Sobrinho, 333) e no CRPI (Rua Boaz Velasco s/n), ambos no Centro. Quem passou por lá foi a feirante Conceição Teixeira, de 49 anos, que procurava atendimento para o filho de 10 anos diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
“Achei maravilhoso ter o acesso aqui na praça, porque eu estava precisando bastante. Me mudei do Rio para cá há alguns meses e creio que será melhor para o tratamento dele”, acredita a moradora de Itapeba.
Um dos serviços oferecidos presta atendimentos a pessoas egressas do sistema penitenciário que estão em busca de reinserção na sociedade. Na própria praça, uma das atendidas trabalhava na varrição e fez questão de testemunhar o que a secretaria fez por ela, desde que deixou a prisão.
“Eles me arranjaram emprego e escola para o meu filho desde que eu saí. Minha vida mudou bastante e hoje sei que posso contar com esse apoio”, garantiu Joice, de 35 anos, que mora em Araçatiba.
A coordenadora do Escritório Social, Eliane Ferraz, revelou que nenhum dos 148 atendidos atualmente retornou ao sistema carcerário, nem mesmo os que já deixaram o serviço e recebem acompanhamento.
“É um serviço que funciona há três anos e não temos informação de retorno à prisão por quem já passou por nós. O desafio para nós é que temos de atender também à família do egresso, e não somente a ele. Mas o resultado é sempre gratificante”, afirmou Eliane.
Foto: Elsson Campos