Patrícia Roberta

Patrícia Roberta era amiga de infância do homem suspeito de assassiná-la

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Patrícia Roberta era amiga de infância de Jonathan Henrique dos Santos

A jovem Patrícia Roberta, de 22 anos, era amiga de infância de Jonathan Henrique dos Santos, suspeito de tê-la matado. A informação foi confirmada pela família de Patrícia. Os dois estudaram juntos em Caruaru, mas foram perdendo contato depois que que Jonathan se mudou para João Pessoa.

 

 

Pela internet, Jonathan Henrique, convidou Patrícia para visitá-lo, em João Pessoa, e ela aceitou. Patrícia saiu da Caruaru no fim da tarde da última sexta-feira (23) e por volta das 22h avisou à mãe que tinha chegado a João Pessoa. No dia seguinte, em conversa com a mãe, ela contou que estava chateada porque o amigo havia saído do apartamento, deixando-a trancada.

 

No domingo pela manhã, Patrícia avisou à mãe que Jonathan tinha voltado para casa e comprado passagens para retornar com ela a Caruaru. A mãe da jovem questiona então, onde ele vai ficar e diz que Patrícia não deveria recebê-lo em casa depois do que ele fez. A partir daí não há mais respostas.

 

 

Jonathan Henrique chegou a escrever em uma rede social, na qual se identificava como Nathaw Santt, que também estava preocupado ao saber que Patrícia não havia chegado em Caruaru, e que só não havia dito nada antes pois estava sem celular.

 

 

Uma amiga de Patrícia chegou a entrar em contato com ele. ”Que brincadeira é essa? Cadê a Patrícia?”, perguntou ela em uma mensagem privada para Jonathan. ”Falei com a mãe dela agora há pouco. Soube essa manhã, também estou preocupado com ela”, ele respondeu.

 

O crime

 

Após a denúncia do desaparecimento da jovem, a polícia foi até o apartamento de Jonathan, onde encontrou sangue em roupas de cama e testemunhas disseram ter visto o rapaz saindo durante a madrugada carregando algo que poderia ser um corpo.

 

 

A polícia encontrou o corpo de Patrícia na tarde dessa terça-feira (27), amarrado em panos e plásticos dentro de um tonel de lixo, em um terreno próximo ao condomínio Geisel Privê, na Zona Sul de João Pessoa. Pelo estado de decomposição, a perita Amanda Melo acredita que ela já estava morta há 48 horas, o que indica que ela pode ter morrido logo após a troca de mensagens com a mãe, no domingo.

 

 

A polícia divulgou uma foto do suspeito de envolvimento na morte da jovem em busca de novas informações.

 

 

Jonathan foi preso à noite, na casa de um amigo, em Mangabeira III. O amigo também chegou a ser detido, mas foi liberado após prestar depoimento. Na delegacia, por orientação do advogado, ele optou por permanecer em silêncio.

 

 

Especula-se que a companheira de Jonathan também poderia estar envolvida no caso. A informação foi veiculada no programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, e teria sido repassada por uma fonte ligada à Polícia Civil, mas ainda não há confirmação oficial.

 

 

Por Bárbara Wanderley

Foto: Reprodução Redes Sociais

Fonte: www.clickpb.com.br

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