Maricá lança programa Habitar, Moradia com Dignidade
Programa Habitar, Moradia com Dignidade
A Secretaria de Habitação esclarece que somente os imóveis já regularizados ou com processo de regularização fundiária já iniciados estarão aptos a receber as melhorias habitacionais. Desta forma, não haverá inscrições abertas para que outros imóveis não cadastrados possam receber as reformas.
“Todas as casas que vão passar pelas melhorias já estavam cadastradas anteriormente, pois eram imóveis já atendidos em 12 comunidades. Não haverá novas listas de inscrição. Estamos tratando de um direito básico do cidadão, que é o direito à moradia digna que, ao mesmo tempo, lida com a saúde, a mobilidade e a segurança dos moradores, sem falar no direito que eles têm de ter seu lugar de paz junto à família”, explica o Secretário de Habitação e Assentamentos Humanos, Victor Maia.
O prefeito Fabiano Horta explicou que a importância do programa vai além da dignidade que ele já oferece.
“O programa tem um caráter social que gera um senso de pertencimento daquele morador ao local onde ele vive, cria os filhos e o seu ambiente. A habitação é uma coisa de longo prazo, que tem o tempo dela porque depende de alguns fatores, mas com este programa garantimos, além da moradia, saúde pública e acessibilidade”, disse ele.
Além das melhorias habitacionais e da regularização fundiária, o programa Habitar, Moradia com Dignidade contempla ainda outras ações no setor, como o reassentamento de moradores de áreas de risco geológico (morros e margens de rios) e também a locação social temporária para situações com o mesmo perfil.
Expectativa pelo início das reformas
Uma das primeiras moradoras da localidade, a dona de casa Roseni Rodrigues conta que chegou há cerca de 40 anos e que a área foi doada à mãe dela. Ela afirmou que a melhoria do imóvel será uma bênção em sua vida.
“Minha casa é simples e a reforma é muito bem-vinda, porque eu até fiz uma melhora ou outra, mas muita coisa a gente não tem condição de fazer. Até o visual da casa vai ficar melhor e creio que vão nos ver com outros olhos”, acredita ela, que mora com o marido e também vende mudas de plantas no local.
Quem também montou um comércio na casa onde mora, ao lado da de Roseni, foi Fernanda Rodrigues. Com 19 anos e duas filhas numa casa de apenas três cômodos, como quase todas de sua vizinhança, ela também celebra a chance de ter um espaço melhorado e com mais proteção.
“Tenho medo de minhas filhas irem para a rua a qualquer hora, mas não tenho como fazer um muro aqui. Isso vai ser tudo de bom para todos nós”, afirmou.