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Luta e resistência – Dia Internacional da Mulher

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Um time poderoso de ativistas femininas de Maricá foi convocado para dar voz às mulheres do município em uma roda de conversa que aconteceu no dia 07/03, às 16h, na Praça Tiradentes em Araçatiba. Desse modo, foi mostrada a luta e resistência das mulheres.

Sob o tema “Mulheres: História de Lutas e de Resistência”, a atividade fez parte da programação do primeiro dia de eventos destinados a celebração pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

Iniciativa da Prefeitura de Maricá, por meio das secretarias de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher e de Cultura, a roda de conversa contou com representantes dos principais movimentos sociais de Maricá. Entre eles, o coletivo FemNegras, Movimento Democrático Afrobrasileiro pela Igualdade e Equidade Racial Nacional (Movidade), União de Negros pela Igualdade (Unegro), União Brasileira de Mulheres (UBM), UJS, Movimento Popular da Juventude em Disparada (MPJ) e o Movimento Negro Unificado (MNU), que levantaram questões a respeito  do feminicídio, papel da mulher na sociedade, ocupação de espaços, organização, luta e muitos outros.

Mulheres – luta pela igualdade

“Meu lugar de fala é o lugar da mulher negra;  e, dentro de Maricá, o que estamos lutando e discutindo bastante é a questão da visibilidade, protagonismo e o empoderamento das mulheres negras na cidade”. Apontou Aduni Benton, de 55 anos, fundadora do Fórum Municipal de Mulheres Nega de Maricá e do Movidade.

”A mulher negra está invisibilizada, ausente em todas as instâncias de poder no município. Somos 160 mil habitantes e não temos uma única mulher ocupando o cargo de vereadora, mas estamos nos organizando para mudar esse quadro”. Assim, completou a militante que é pós graduada pela UCAM, em História da África e do Negro no Brasil; e primeira mulher negra formada em Direção Teatral pela UNIRIO, e a segunda no Brasil, em 2000.

 De acordo com avaliação de Luciana Piredda, coordenadora de Políticas para Mulheres:

“É muito importante a participação destes movimentos sociais em eventos como esse porque o Dia Internacional da Mulher é para nós um dia de luta. Essa é uma data não só de comemoração, mas principalmente de reflexão. Visto que a conquista dos direitos das mulheres é um processo lento e continuo e, historicamente, cheio de muito enfrentamento e resistência”. 

Foto – Divulgação Prefeitura

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