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Lacen de Maricá processou quase 13 mil exames PCR desde maio

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Lacen processa quase 13 mil exames

A equipe do laboratório Dr. Francisco Rimolo Neto, instalado no Posto de Saúde Central, no Centro, apresentou esta semana um balanço do trabalho realizado desde a inauguração, em 26 de maio do ano passado.

 

Segundo o levantamento, que comprova a importância da iniciativa da Prefeitura de trazer as análises de amostras para diagnóstico da Covid-19 em Maricá, até 31/12, foram 12.880 exames RT-PCR (reverse-transcriptase-polymerase-chain-reaction; ou Swab), entre os quais 4.287 positivos, 8.438 negativos e 155 indeterminados.

Só no primeiro mês de funcionamento, foram feitos 1.209 exames. Deles, 834 eram negativos, 370 positivos e 5 indeterminados.

 

A iniciativa da Secretaria de Saúde seguiu a estratégia de identificação prioritária pelo diagnóstico da infecção viral. De acordo com a biomédica Andréa Ribeiro, coordenadora da unidade com o biomédico Wilson Junior, em virtude dos protocolos implementados pelo Ministério da Saúde indicarem o RT-PCR como o exame de Padrão Ouro (maior eficiência e eficácia), antes o município só contava com o apoio do Laboratório Central Noel Nutels (Lacen), na capital, que, estava absorvendo toda a demanda do estado.

 

“O aumento da demanda estava congestionando o sistema e alongando cada dia mais os prazos para os resultados”, avalia a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva.

 

A ação coordenada da Prefeitura, através do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), identificou a necessidade de um Laboratório de Biologia Molecular no próprio município capaz de absorver boa parte das amostras.

 

 

“Esse foi um sonho realizado”, acrescenta Simone.

 

Ainda de acordo com a coordenadora, a importância da testagem RT-PCR se deve ao fato de o exame identificar a doença em sua fase inicial, o que antecipa o tratamento e evita que os pacientes cheguem a fase crítica da doença.

 

“Desta forma, conseguimos diminuir a hospitalização, além de evitar a propagação do vírus através do isolamento social rigoroso dos contaminados”, afirma Andréia.

“O avanço do vírus foi acelerando e a necessidade de se obter a massificação de testes foi solicitada. Então a secretaria implementou ainda mais as testagens ofertando também a Sorologia por Quimioluminescência, que poderia mapear os casos, traçar um perfil epidemiológico, intensificar as políticas de isolamento aos setores”, completa.

 

Além dos exames no Lacen, o município também processa exames sorológicos em empresas terceirizadas. Os 24.342 testes sorológicos de setembro a dezembro também feitos em Maricá mostram que 21.212 dos exames feitos possuíam o IGM não reagente para Covid, enquanto 3.130 possuíam o IGM reagente, ou seja, positivo para a contaminação pelo novo coronavírus. Ao todo, 20.033 dos exames realizados apontaram o IGG não reagente para Covid, enquanto 3.700 tiveram o IGG reagente.

 

O número total de IGG indeterminado foi de 316 exames. Lembrando que esses não são números de pacientes, e sim de exames, porque profissionais da saúde e de outras áreas são regularmente testados. IGG é o anticorpo de longo e o IGM é o anticorpo de curto prazo no corpo.

 

 

Foto: Divulgação – Prefeitura 

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