Fórum de Atenção Psicossocial debateu saúde mental de crianças e adolescentes
Evento contou com a presença de trabalhadores da área da saúde, representantes da Secretaria de Educação, de outras estruturas municipais, e foi aberto ao público
No Fórum de Atenção Psicossocial, foram compartilhadas experiências de profissionais de saúde mental, além de testemunhos de usuários dos serviços oferecidos. O fórum contou com a presença de trabalhadores da área da saúde, representantes da Secretaria de Educação, de outras estruturas municipais, e foi aberto ao público.
Durante o debate principal, Patrícia Schmid, psiquiatra e superintendente do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) da Fundação Estatal de Saúde de Maricá (Femar), explicou que os diálogos apresentam uma realidade que necessita de mudanças, com novas abordagens para a saúde mental.
“Temos uma vida cada vez mais marcada pela violência, o que atinge principalmente as crianças e adolescentes. Por isso, devemos debater esse tema complexo, que não é resolvido com medicação: é preciso outro olhar, compreendendo as histórias e subjetividades de crianças e adolescentes. Não podemos responder violência com violência, devemos conversar sobre essas realidades e construir caminhos”, destacou.
“Eu passei por acompanhamento no Caps desde 2019 e, com esse cuidado, vi uma melhora na saúde mental. O convívio social e a inclusão foram muito fundamentais. Tive a oportunidade de evoluir e contar a minha história de uma forma que teve respostas excelentes”, avaliou.
Serviços de Atenção Psicossocial
As Emap trabalham a partir da identificação das complexidades em saúde mental e da avaliação da equipe de saúde da família. Com isso, atuam em diálogo com as equipes de estratégia de saúde da família das USF e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), construindo estratégias de compartilhamento do cuidado, com foco na atenção integral à saúde.