Festival de natação com inclusão une alunos e famílias na Arena Flamengo
Festival de natação
A Prefeitura de Maricá realizou no sábado (11/12) um festival de natação para todas as pessoas com deficiência que integram o projeto Esporte Presente, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer. O evento, que ocorreu na Arena Flamengo, uniu pais, professores, responsáveis e alunos em gincanas e disputas na piscina com o objetivo de comemorar as conquistas do grupo desde o retorno das aulas.
“O festival é o momento dos pais que não podem estar presentes no dia a dia verem os filhos participando. É a hora da confraternização em que não há competição. Todos são vencedores”, comentou o secretário de Esporte e Lazer, Filipe Bittencourt.
A coordenadora pedagógica do projeto Esporte Presente, Grazielle Ramos, falou da alegria em ver a integração entre as mães e os alunos, já que o último festival ocorreu em 2019, por conta da pandemia.
“Durante a pandemia, nosso acompanhamento foi feito home office através de videoaulas, mas agora, presencial, é bom demais ver a evolução de cada um, mesmo com o número ainda reduzido de alunos. Tivemos uma junção de pessoas com diferentes tipos de deficiência. Isso é importante para mostrar que cada um tem a sua limitação e um pode ajudar o outro. Foi fantástico”, disse a profissional emocionada.
Maria Cecília, de 69 anos, é mãe do Daniel Felipe, de 35 anos, que tem deficiência mental e atraso motor devido a uma hidrocefalia.
“Meu filho precisa desse tipo de atividade e fica muito feliz aqui. Em casa ele tem preguiça de fazer e acabou ficando muito tempo deitado durante a pandemia, fato que o fez ganhar peso. Por ele, viríamos todos os dias da semana e eu fico muito grata”, declarou a moradora de Araçatiba.
Já para Gisele Santos, de 37 anos, mãe do André Lucas, de 23 anos, que tem Transtorno de Déficit de Atenção (TDH), a atividade física é fundamental.
“Ele parece um peixinho, ama nadar e melhorou muito a concentração e a forma de interagir com as outras crianças, respeitando a limitação dos amigos e ajudando no que pode”, disse a mãe que torceu intensamente durante as gincanas.
Foto: Katito Carvalho