Farmacopeia Mari’ká promove imersão para profissionais de saúde do SUS
Plantas medicinais e fitoterápicos ganham espaço em Maricá
A Farmacopeia Mari’ká ofereceu no último fim de semana (21 e 22) cursos sobre plantas medicinais e fitoterápicos para profissionais de saúde que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) de Maricá.
Estudantes e profissionais de saúde humana e animal, como enfermeiros e veterinários, estiveram em uma imersão sobre politicas públicas e regulamentações de Práticas Integrativas e Complementares na Fazenda Pública Joaquim Piñero, no Espraiado.
A Farmacopeia é uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), por meio da Biotec, e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
“A ideia do projeto, além de desenvolver uma gama de produtos fitoterápicos, é trazer capacitação para os profissionais de saúde e integrar essas práticas na saúde do município”, diz Fernanda Garcia, superintendente da Biotec e gestora do Farmacopeia.
Ela acrescenta que algumas unidades de saúde já realizam cultivo de plantas medicinais.
“Nossa intenção é que eles aprendam a como passar isso futuramente para seus pacientes no tratamento de algumas doenças como insônia e ansiedade.”
Segundo a farmacêutica Andrea Gomes, foram apresentadas várias formas de produtos farmacêuticos que podem ser feitos em casa., como chá, gargarejo, xarope, pomada e shampoo com ingredientes vegetais.
“Entre os produtos temos também pomadas cicatrizantes que têm como ingredientes óleo de andiroba e copaíba. Fazem parte da biodiversidade da Amazônia e têm uma efetividade muito boa”, conta.
Chás Medicinais
Uma das iniciativas da Farmacopeia é disponibilizar chás medicinais em unidades de saúde da cidade com ações digestivas, calmantes, expectorante, anti-inflamatório e diuréticos. Entre eles, os de erva cidreira, espinheira santa, capim limão, hortelã, gengibre, guaco, hibisco e unha de gato.
“Queremos sensibilizar e incentivar os profissionais a prestarem atenção nessas plantas, já que teremos produção na cidade”, explica Magda Medeiros, professora da UFRRJ e coordenadora de uma das metas do projeto.