Confirmada demissão do MEC de Weintraub
Exoneração de Weintraub
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Abraham Weintraub, visando melhorar clima entre o Executivo e os outros Poderes. Assim, por ordem do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Educação foi exonerado nesta quinta-feira (18/06).
Antes de mais nada, Bolsonaro decidiu adotar a medida, visto Weintraub ter se tornado alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito foi aberto após o titular da pasta, na reunião ministerial de 22 de abril, ter chamado os ministros da Corte de “vagabundos”. Ademais, o habeas corpus que tentava tirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do inquérito das fake news foi rejeitado pelo STF.
Assim, Bolsonaro, ao lado do ex-ministro, anunciou em um vídeo, que foi publicado em rede social, nesta tarde (18/06).
Certo que, o assunto da demissão começou a ser discutido na segunda-feira (15/06), quando Weintraub e Bolsonaro tiveram um encontro no Palácio do Planalto.
Crises geradas por Weintraub
Weintraub costuma gerar crises institucionais ao movimentar as redes sociais com publicações que favorecem a militância bolsonarista.
Desse modo, ele também virou alvo de outro inquérito, também no STF, por racismo contra chineses. Nesta investigação, determinada no final de abril pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Weintraub depôs por escrito à Polícia Federal.
Essas atitudes, segundo aliados, podem prejudicar Bolsonaro, que tenta amenizar os transtornos entre os Três Poderes. Entretanto, seu comparecimento nas manifestações de domingo (14/06) parece ter sido determinante para sua demissão. Visto que, na ocasião, Weintraub, juntamente com 15 manifestantes, desobedeceu ordem do governo do Distrito Federal.
A ordem proibia protestos na Esplanada dos Ministérios. Além disso, o ministro foi multado em R$ 2 mil por não usar máscara na ocasião.
No encontro, Weintraub redobrou a aposta; a saber:
“Eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos”.
Ele usou o mesmo termo em que se referiu aos ministros do STF, durante a reunião ministerial.