Comitiva da Habitação visita comunidade da Babilônia, no Rio de Janeiro, para conhecer projeto de energia solar
O objetivo do encontro foi reunir informações para desenvolvimento de um modelo energético acessível e sustentável para Maricá
Uma comitiva da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos de Maricá visitou, na segunda-feira (20/03), a comunidade da Babilônia, no bairro do Leme, Rio de Janeiro, para conhecer a ONG Revolusolar e a experiência de produção de energia solar em residências de baixa renda. Criada em 2015, a organização trabalha com instalações de energia solar, cursos de capacitação profissional e oficinas infantis na comunidade, beneficiando residências, comércios e instituições.
O objetivo da visita foi reunir informações para elaboração de um novo modelo energético acessível e sustentável, com impactos ambientais, sociais e econômicos positivos para Maricá. Para isso, foram observadas três frentes de desenvolvimento do Ciclo Solar: geração distribuída e eficiência energética, programa de educação infanto-juvenil, trazendo conscientização sobre essa nova alternativa energética e formação profissional por meio da capacitação da população local, gerando novos empregos.
O secretário de Habitação e Assentamentos Humanos, Victor Maia, destacou a importância das ações de democratização do conhecimento, divulgando não só os impactos da produção de energia solar, mas também toda a transformação que essa inovação gera no território e nas vidas que ali habitam.
“A visita é importante, pois coloca os técnicos da secretaria em contato com experiências inovadoras e sustentáveis. Estamos em busca da construção de processos que tornem a cidade mais resiliente e adaptada aos desafios climáticos que se impõem em nossos dias. Pensar a cidade a partir de um urbanismo climático e sustentável é fundamental para prevenir desastres, melhorar a vida das pessoas e avançar em políticas públicas transformadoras”, destacou.
Foram visitados o Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) Dona Marcela, a escolinha Tia Percilia, o Babilonia Rio Hostel, além de outros equipamentos que fazem uso de placas solares que, além de gerar energia para si, forneciam também para diversas residências que tem o custo da conta de luz reduzido. Além do secretário, também participaram da visita o assessor Rogério Araújo, os engenheiros civis Rafael Aguiar e Yuri Mello, a arquiteta e urbanista, Marcella Corrêa e o diretor de indústria e energia da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Pedro Mota di Filippo.
Sobre a ONG
A ONG Revolusolar nasceu na favela da Babilônia em 2015 e hoje atua também no Chapéu Mangueira, no museu da Maré, no circo Crescer e Viver no Estácio, na comunidade indígena Terra Preta na Amazônia, além de outras localidades. O projeto mostra o protagonismo e autonomia gerados na comunidade, que além de um sistema de energia solar fotovoltaica, que ganha também o engajamento local através da geração de energia solar, seja em equipamentos símbolos de cultura ou nas próprias residências, trazendo um sentimento de pertencimento aos moradores dessas localidades.
Foto: Divulgação