Casos de dengue no Brasil atingem 1,6 milhões de ocorrências. Veja dicas para evitar a proliferação do Aedes aegypti

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A Organização Mundial da Saúde informa que os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em comparação ao ano anterior. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano

 

Com a chegada do verão, uma preocupação ressurge entre os brasileiros, com aumento dos casos de dengue. O cenário de temperaturas elevadas e chuvas frequentes cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da doença.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (8), os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em comparação ao ano anterior. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. A taxa de letalidade

manteve-se em 0,07% nos dois anos, totalizando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado.

No mundo, a OMS registrou mais de 5 milhões de infecções por dengue, resultando em cerca de 5 mil mortes pela doença. A predominância desses casos, aproximadamente 80%, totalizando 4,1 milhões, foi observada nas Américas, seguidas pela região do Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. No contexto das Américas, o Brasil lidera em número de casos, seguido por Peru e México. Estes dados abrangem o período entre 1º de janeiro e 11 de dezembro.

 

Quais as doenças que o Aedes aegypti pode transmitir?

 

Dengue: 

A dengue manifesta-se com sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele, além de dores de cabeça, o que potencializa a busca por remédios para enxaqueca nesse período. Em alguns casos, a dengue pode evoluir para a forma grave, caracterizada por sangramentos, choque e comprometimento de órgãos.

A Dengue Grave é uma condição séria que requer cuidados médicos imediatos, podendo ser fatal. A infecção por Dengue pode ocorrer por quatro sorotipos diferentes do vírus, proporcionando a possibilidade de infecções repetidas. Infecções subsequentes aumentam o risco de desenvolver Dengue Grave.

Chikungunya: 

A palavra “Chikungunya” tem origem no dialeto Kimakonde, e significa “aqueles que se dobram”, refletindo a postura curvada dos pacientes devido às dores nas articulações.

A Chikungunya é caracterizada por febre alta e dores articulares intensas, frequentemente acompanhadas de inchaço. As dores articulares podem persistir por meses ou até anos, tornando-se uma condição crônica para alguns pacientes. Apesar de raramente fatal, a Chikungunya pode afetar significativamente a qualidade de vida.

Zika: 

Além dos sintomas semelhantes aos da Dengue, como febre e dores no corpo, a Zika também pode causar conjuntivite e erupções cutâneas. A maior preocupação com a Zika está na sua associação com complicações durante a gestação, aumentando o risco de microcefalia e outras malformações neurológicas no feto.

 

Saiba quais medidas podem ser adotadas para evitar a transmissão:

 

Elimine Locais de Reprodução:

A prevenção da dengue e a redução do risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, dependem em grande parte da eliminação de locais propícios para a criação de larvas.

 Evitar o acúmulo de água parada é uma medida crucial nesse contexto. Aqui estão mais informações sobre como realizar essa prevenção: Vasos de plantas, Pneus, Garrafas vazias, Limpeza de calhas, Manutenção de piscinas, Conscientização comunitária.

 

Cuidado Individual: 

O uso de repelentes e roupas que cubram a maior parte do corpo, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, períodos de maior atividade do mosquito, é fundamental para prevenir picadas. Caso contraído, uma alimentação saudável pode contribuir para fortalecer o sistema imunológico e auxiliar na recuperação após a infecção.

 Inclua na alimentação alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais, presentes em abundância no hortifruti, além de proteínas magras e laticínios. Esses alimentos são fontes essenciais de vitaminas e minerais que contribuem para fortalecer o sistema imunológico.

 

Cuidados com Reservatórios de Água: 

Mantenha caixas d’água e outros reservatórios fechados e devidamente vedados para impedir a entrada do mosquito.

 

Conscientização Comunitária: 

Campanhas educativas e ações de conscientização na comunidade são essenciais para mobilizar a população e promover a adoção de práticas preventivas.

 

Apoio das Autoridades de Saúde: 

As autoridades de saúde locais desempenham um papel crucial no controle da dengue. A aplicação de inseticidas em áreas específicas, monitoramento epidemiológico e medidas emergenciais são estratégias adotadas para conter a disseminação do vírus.

Diante do aumento dos casos de dengue no verão, é fundamental que cada indivíduo faça a sua parte na prevenção. A colaboração coletiva, aliada a medidas individuais, contribuirá para um ambiente mais seguro e protegido contra a propagação do vírus. Ao adotarmos práticas conscientes, podemos aproveitar o verão com mais saúde e tranquilidade.

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