Atletas do projeto Maricá Cidade Olímpica participam de campeonato de bocha paralímpica em Niterói

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Com o bom desempenho, sete competidores se classificaram para o Brasileiro da modalidade, que acontecerá em setembro, em Forteleza

Sete atletas do projeto Maricá Cidade Olímpica participaram na sexta-feira (17/03) e no sábado (18/03) do Campeonato Regional Leste de Bocha Paralímpica 2023, na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Rio do Ouro, Niterói. As competições foram divididas entre as categorias BC1, BC2, BC3 E BC4. O projeto é uma realização da Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer.

 

Todos os competidores do Maricá Cidade Olímpica se classificaram para o Campeonato Brasileiro, que acontecerá em setembro em Fortaleza (Ceará), são eles: Igor Barcelos, de Niterói, conquistou o 1° lugar na categoria BC1; Lucas Ferreira, de Maricá, conquistou o 1° lugar na categoria BC2; Daniel Gomes, de Niterói, conquistou o 3° lugar na categoria BC3; Paulo Otávio, do Rio de Janeiro, conquistou o 2° lugar na categoria BC3; Roberta da Conceição, do Rio de Janeiro, conquistou o 1° lugar na categoria BC4; Antônio Carlos, de Cachoeiras de Macacu, conquistou o 1° lugar na categoria BC4; e Marcelo Monteiro, de Maricá, conquistou o 2° lugar na categoria BC4.

 

“Foi uma participação linda e muito proveitosa para os nossos atletas. Esse é só o início desse projeto que trará muitas vitórias para o nosso município. Eles treinam duro e o resultado só pode ser pódio!”, disse o secretário de Esporte e Lazer, Carlos Vagner Frauches.

 

A bocha paralímpica é similar à bocha convencional, ou seja o jogador tem como objetivo encostar o maior número de bolas na bola alvo. O jogo consiste em um conjunto de seis bolas azuis, seis bolas vermelhas e uma bola branca (bola alvo). A quadra deverá ser lisa e plana. A área é delimitada por linhas que possuem uma dimensão de 12,5m x 6m.

 

Os atletas com deficiência são divididos em quatro classes de acordo com o grau

 

BC1 – Destinada apenas para atletas que podem jogar com as mãos ou com os pés e podem ter um auxiliar para entregar a bola.

BC2 – Aqui, nenhum auxiliar é permitido e um suporte ou cesto para bola pode ser adaptado. Nesta classe, o atleta apresenta quadro de paralisia cerebral.

BC3 – É o atleta com maior grau de comprometimento motor. Neste caso, ele é assistido por alguém, que tem a função de direcionar a calha seguindo exatamente as indicações do jogador.

BC4 – Nesta classe, os atletas têm qualquer outro quadro de origem não cerebral, como distrofia muscular progressiva, esclerose múltipla, lesão medular com tetraplegia.

 

Sobre o projeto “Maricá Cidade Olímpica”

 

O projeto tem o objetivo de selecionar jovens, a partir de 14 anos, que querem ser atletas no município em dez modalidades olímpicas (vôlei de praia e de quadra, basquete 3×3, handebol, remo e o tiro com arco) e paralímpicas (tiro com arco, remo, bocha e vôlei sentado).

 

Confira a classificação dos atletas do projeto

 

Igor Barcelos – 1º lugar

Lucas Ferreira – 1° lugar

Daniel Gomes – 3° lugar

Paulo Otávio – 2° lugar

Roberta da Conceição – 1° lugar

Antônio Carlos – 1° lugar

Marcelo Monteiro – 2° lugar

 

Foto: Divulgação

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