Sábado de celebração da negritude no Centro de Maricá

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Prefeitura promoveu ações pelos dias do Capoeirista e da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha

A Praça Orlando de Barros Pimentel teve um dia inteiro de ações relativas à  cultura00 negra neste sábado (03/08), com comemorações pelos dias, da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, e ainda do Capoeirista, lembrado no próprio sábado. Desde a manhã até o início da noite, quem passou pelo local pôde assistir a apresentações musicais e de dança, debates, aulas de capoeira e um ‘aulão’ de Charme. As ações foram realizadas pelas secretarias de Cultura e de Direitos Humanos e Participação Popular, por meio do programa Cultura de Direitos.

Na primeira celebração, participaram diversos grupos de defesa dos direitos afro com o Identidade Preta e a Unegro, além de diversos estandes de artesanato e maquiagem. A coordenadora pedagógica das oficinas do programa Cultura de Direitos, Camila Passos, falou sobre o propósito da comemoração.

“É a importância da representatividade, de marcar este espaço e afirmar que essas pessoas, em especial as mulheres, existem e precisam ser vistas”, avaliou ela, ao lado da artesã e ativista Jeane Xavier, que reforçou: “Eventos como este marcam nosso posicionamento, no qual combatemos o racismo e também o fascismo, que andam muito juntos”, explicou.

Para o Dia do Capoeirista, a Câmara Setorial da Secretaria de Cultura levou cerca de 400 praticantes da arte marcial ao longo de todo o dia. Para o contra-mestre aruanda Cristiano Soares, foi o maior evento do setor já realizado em Maricá.

“Isso é muito importante porque a capoeira é uma cultura que tira os jovens das ruas e precisa ser cada vez mais vista, embora venha crescendo bastante na cidade nos últimos anos”, observou ele, que também é conselheiro da Câmara Setorial.

 
Foto: Clarildo Menezes

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