Família Boechat e Poubel: encontro do dia 13/04/2024
E vamos ao Encontro da Família Boechat e Poubel (pequena parte das duas famílias, é claro!!!!….) em São José do Imbassaí, Maricá (RJ).
De repente, tia Hebe está em Maricá/RJ. Minha tia Hebe (irmã de minha mãe) tem 93 anos, e mora em Itaperuna/RJ, cidade natal de meus ascendentes (bisavós, avós, pais, tios e a maioria dos primos)
Nas ocasiões quando tia Hebe vem visitar o filho, Lincoln Antônio, morador de São José do Imbassaí-Maricá(RJ), os familiares que residem no Rio de Janeiro, Niterói e Maricá se reúnem.
Reunião para abraços 🥰 e beijos 😘 na tia Hebe, que apesar da idade está lúcida, apenas com pequena dificuldade de locomoção.
É lindo de ver a “Boechazada” unida, naquele “lere-lere” (expressão usada pelo meu falecido tio Pedrinho para designar “conversa mole”), matando as saudades e aguentando a “implicância Boechat” totalmente instalada no meu primo Júlio César ( o Julinho).
Difícil precisar a hereditariedade desse “lere-lere” da implicância: de qual família? dos Boechat? Dos Barretos? Ou dos Tinocos?
Ai, meu Deus….. Isso é papo (aliás “lere-lere”) para pelo menos meia dúzia de reuniões, mas é consenso geral de que Julinho é um exemplo digno da implicância da família.
Como sempre, Terezinha arrebenta no delicioso almoço. Dessa vez, seu filho, Marcos, preparou uma “Moranga com Legumes” que superou a expectativa.
A iguaria foi tão disputada quanto o churrasco preparado pelo anfitrião. Já pedi a receita da “Moranga com Legumes” ou “Legumes na Moranga”, mas…….não recebi até hoje.
O anfitrião, meu primo Lincoln Antônio, é chegado num karaokê e nos divertimos vendo a disputa dele com outra prima pelo microfone. E, no fim, todos, família Boechat e Poubel, se divertem muito.
Veja neste short, o momento da foto oficial do encontro da família Boechat e Poubel
No short, logo no início, estamos nos preparando para a foto oficial do encontro. Ao fundo ouvimos a voz do Julinho justificando que não sairá na foto por não ser Boechat.
“Não, eu não vou, não. Eu não sou Boechat.”
(Errado!!)
Ele é Boechat sim! É Boechat de sangue, isso é que vale.
Nossa avó paterna assinava Boechat em solteira e após o casamento. Porém, no interior (naquela época) era comum crianças serem registradas por encomenda.
Como assim?? ???? Vamos lá!
Meus avós (paternos e os maternos também) moravam na roça, longe da cidade, no caso Itaperuna/RJ. Nasceu o “mininu” (menino), e dias… ou meses depois, um “cumpadi”passou na roça do vizinho e avisou:
“To indo pra cidade…”
Apesar de morarem em Itaperuna, a cidade mais próxima da roça era Bom Jesus de Itabapoana/RJ. O pai da criança pedia ao amigo “cumpadi” pra registrar o “mininu” . E, só!! (nem sempre era assim, mas muitas vezes era, pode crer!)
O “cumpadi” chegava no cartório (às vezes sem saber sequer o nome da criança) e quando perguntado respondeu:
“Nasceu no dia de São Pedro“, então é Pedro.”
O sobrenome? O “cumpadi” informou aquele que ele lembrou, quando lembrava…Esta é a história de como meu tio Pedrinho (pai do implicante Julinho) só foi registrado com o nome de Pedro Barreto.
Ah, agora lembrei!
A tia Hebe só foi registrada com o primeiro nome “Hebe”. Ou seja, o outro “cumpadi”não lembrou do sobrenome dos pais. Tia Hebe teve o sobrenome regularizado apenas após o casamento, quando foi registrada com os sobrenomes da família paterna e do falecido marido. Eram outros tempos…..
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