Comitiva do Congo visita fábrica de desidratados em Ubatiba
Segundo dia do grupo africano em Maricá teve ainda passagens pelas escolas municipais Benvindo Taques Horta e Joana Benedicta Rangel
Na parte da tarde, a comitiva visitou o C.E.M. Joana Benedicta Rangel, no Centro. Até esta quinta-feira (14/03), o roteiro dos representantes do governo congolês inclui a Fazenda Pública Joaquin Piñero, a Praça Agroecológica de Araçatiba, a Escola indígena Guarani Para Poty Nhe’ Ë Já, o restaurante municipal Mauro Alemão e a Inova Biotec. Após esse período, a equipe viajará para Paraty, na Região da Costa Verde do Rio de Janeiro. A visita à cidade é uma iniciativa do Fundo IBSA (uma cooperação entre Brasil, Índia e África do Sul) e do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Para o diretor geral de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério da Integração Regional do Congo, Aimé Nitoumbi, destacou a utilização de produtos da própria cidade.
“É interessante como utilizam produtos locais com foco no respeito e zelo pela higiene e qualidade”, observou.
“Até agora foi muito além do que nós esperávamos. Encontramos soluções inovadoras voltadas para a política nutricional, tudo muito interessante e que pode ser aplicado em todo o país”, pontuou.
“Dá bastante orgulho ver Maricá sendo reconhecida em suas políticas públicas. Esta é uma troca de experiências importante e que nos deixa muito felizes”, ressaltou.
Alimentação na República do Congo
Como a produção doméstica de alimentos cobre apenas 30% das necessidades, o país depende muito da importação de alimentos do exterior. A maior parte do processamento de alimentos é artesanal, e as práticas de armazenamento e transformação de alimentos geralmente são inadequadas, resultando na perda de produtos e nutrientes. Persistem grandes desafios para conectar os agricultores de áreas remotas aos mercados e abordar as desigualdades no acesso das mulheres à terra.