Produtores rurais de Maricá aprendem cultivo de arrozes especiais com especialista

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Inova Agroecologia promove curso como alternativas de geração de renda

Produtores rurais de Maricá tiveram a oportunidade de aprender que a cultura dos arrozes especiais tem se mostrado viável, por sua lucratividade, gerando fonte de renda e alimentação diversificada com maior teor de proteína, alto potencial anti-hiperglicêmico e capacidade antioxidante. Na parte da manhã, eles aprenderam a teoria e, à tarde, foram para a parte prática, na horta do produtor rural Liberino Monteiro, o Seu Litinho, de 70 anos.

 

O curso foi realizado pelo Inova Agroecologia, idealizado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em parceria com a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), por meio da Biotec Maricá, e inclui atividades científicas e tecnológicas, com o auxílio de profissionais, entre professores, especialistas e técnicos da universidade.

 

Entre as recomendações técnicas apresentadas aos produtores rurais, estavam a exigência climática e de solo, práticas de manejo, preparação do solo, irrigação, métodos de plantio , densidade e profundidade de semeadura e adubação. Também fizeram parte controle de plantas daninhas, pragas e doenças, além da colheita, bateção, abanação, secagem, armazenamento, beneficiamento e uso culinário.

 

Especialista em arrozes especiais

 

O responsável pela aula foi o professor e coordenador da equipe de pesquisas, Luiz Beja Moreira, do Departamento de Fitotecnia/Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Junto com sua equipe, ele registrou, após 17 anos de estudos, a cultivar (ENA AR 1601) de arroz vermelho no Ministério da Agricultura, em 2020.

 

“Como pesquisador das culturas do milho e do arroz, tivemos a oportunidade de selecionar uma planta usando técnicas de melhoramento genético que a gente chama de arroz vermelho, que são semente de grãos integrais de uma variedade nova após 17 anos de estudos. É a primeira cultivar de arroz vermelho para a região Sudeste do Brasil”, explica.

 

Foto: Leonardo Fonseca

Fonte: Codemar

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