Guarda Municipal de Maricá visita DEAM de São Gonçalo
Encontro buscou parceria para fortalecer a rede de atendimento e combate à violência contra a mulher
Agentes do Grupamento Maria da Penha da Guarda Municipal de Maricá visitaram na quinta-feira (30/03) a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de São Gonçalo, para conhecer o trabalho exercido pelo município vizinho que integra a rede de proteção e combate à violência contra a mulher.
Acompanhados do comandante da Guarda Municipal de Maricá, Carlos Eduardo dos Santos, os agentes foram recebidos pela delegada titular Débora Rodrigues, que falou sobre as parcerias e de sua participação no curso de formação de novos agentes que irão compor o Grupamento Maria da Penha em Maricá. A parceria faz parte do programa de capacitação continuada para os agentes da Guarda Municipal, em busca da excelência na prestação dos serviços para a população de Maricá.
“Querermos expandir esse serviço que é fundamental na proteção, acolhimento, apoio e defesa da mulher. É importante que todos os agentes estejam devidamente preparados para atuar nos casos de Maria da Penha, sabendo tudo que a lei determina e até onde vai a atuação da GM nesses casos”, explicou o comandante da GM.
Atuação do Grupamento Maria da Penha
O Grupamento Maria da Penha conta com 17 guardas municipais divididos em quatro equipes, que atuam todos os dias em viaturas caracterizadas, auxiliando as equipes da Casa da Mulher na assistência e no acompanhamento de mulheres vítimas de violência. O trabalho preventivo funciona de forma integrada e se baseia na proteção das vítimas com aplicação da Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso de origem física, patrimonial, sexual, moral e psicológica contra a mulher.
Para buscar atendimento, a vítima pode procurar a Casa da Mulher que fica na Rua Pereira Neves, 274, ou entrar em contato pelos telefones: 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal). Após o primeiro atendimento, as equipes do Grupamento Maria da Penha ficarão responsáveis pelo acompanhamento de cada caso, incluindo visitas domiciliares e orientações por Whatsapp. As vítimas contam com apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, para que se sintam realmente acolhidas.
Foto: Divulgação