Banco Mumbuca recebe exposição “Mulheres na Ciência”
Mostra conta a história de 15 cientistas que fizeram a diferença em diversas áreas do conhecimento
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Comunicação, realizou nesta quinta-feira (09/03), no Banco Mumbuca, a exposição “Mulheres na Ciência”, que conta a história de 15 cientistas, de diferentes épocas e nacionalidades, que fizeram a diferença em diversas áreas do conhecimento. A mostra, idealizada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foi apresentada na quarta-feira (08/03) na Universidade de Vassouras, no Flamengo.
As cientistas são Hipátia de Alexandria, Maria Beasley, Florence Sabin, Grace Hopper, Florence Parpart, Nádia Ayad, Sônia Guimarães, Valentina Tereshkova, Mary Jackson, Hedy Lamarr, Marie Curie, Rosalind Franklin, Vivian Miranda, Thelma Krug, além de Jaqueline Goes de Jesus, cientista brasileira que integrou a equipe que mapeou os primeiros genomas do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil em apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso no país. As imagens foram expostas no auditório Mário Lago.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Marcos Ribeiro, destacou as políticas públicas implementadas pela pasta.
“Hoje em dia pode-se reconhecer o avanço nesse sentido, mas ainda há muito o que fazer. A parceria entre a Prefeitura e a Universidade de Vassouras, onde muitas alunas estão realizando seus sonhos, é um dos resultados das conquistas das mulheres, e nós estamos colaborando com a exposição “Mulheres na Ciência”, dando visibilidade a essas verdadeiras heroínas”, destacou.
Além das fotos, os painéis disponibilizam mais informações sobre cada cientista. A exposição tem o objetivo de demonstrar que é possível vencer barreiras e inspirar meninas na carreira científica. A coordenadora da Universidade de Vassouras, Dayana Peixoto, destacou a força da mulher representada em cada história retratada na exposição.
“A exposição mostra a força da mulher, e trazer as histórias contadas através dos banners, tem um significado maior, principalmente quando a gente liga isso ao acadêmico, que é o que fortalece a nossa atuação enquanto universidade. Esse é um tripé do ensino, da pesquisa e da extensão. Isso fortalece e sensibiliza para que outras mulheres também sejam tocadas para continuarem essas histórias tão lindas que a gente vem acompanhando aqui”, ressaltou.
A professora da Escola Municipal Carlos Magno Legentil de Mattos, Fátima Boteli, contou que a exposição é uma experiência positiva para os alunos.
“Saber que a mulher tem seu destaque na sociedade, que vem crescendo a cada ano, a cada século, é algo fantástico. Os alunos adoram comparecer à exposição, é um momento diferente, que traz conhecimento, socialização, além do conhecimento que é fundamental para vida deles, pelo exemplo que cada uma dessas mulheres representa”, finalizou.
Foto: Evelen Gouvêa
Sobre o autor(a)
