Guarda Municipal de Maricá atua na prisão de acusado de violência contra a mulher em Itaipuaçu
Prisão de homem com mandado em aberto por violência contra a mulher
O Grupamento Maria da Penha da Guarda Municipal de Maricá atuou, nesta quinta-feira (13/10), em conjunto com a Polícia Civil, na prisão de um homem com mandado em aberto por violência contra a mulher, no Jardim Atlântico, em Itaipuaçu.
A equipe foi ao local a pedido da vítima, assistida pela Casa da Mulher, com a informação de que o acusado estava querendo marcar um encontro. O homem já havia invadido anteriormente a casa da ex-companheira em São José do Imbassaí.
De acordo com os guardas municipais, quando avistou as equipes, o acusado tentou fugir invadindo uma casa, mas foi detido e levado para a 82ª DP (Maricá), onde o caso foi registrado com base no artigo 24-A da Lei Maria da Penha (11.340 de 2006).
Atuação do Grupamento Maria da Penha
O Grupamento Maria da Penha conta com oito guardas municipais divididos em duas equipes, que atuam todos os dias, das 7h às 19h, numa viatura caracterizada, auxiliando as equipes da Casa da Mulher nas assistências e acompanhamentos.
Criado em maio deste ano pela Guarda Municipal de Maricá, subordinada à Secretaria de Ordem Pública e Gestão de Gabinete Institucional, o Grupamento Maria da Penha já registra resultados positivos em três meses de atuação com o total de 46 ocorrências e atendimentos a mulheres vítimas de violência no município.
O trabalho preventivo funciona de forma integrada com a Casa da Mulher e se baseia na proteção das vítimas com aplicação da Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso de origem física, patrimonial, sexual, moral e psicológica contra a mulher.
Como buscar atendimento
Para buscar atendimento, a vítima pode procurar a Casa da Mulher que fica na Rua Pereira Neves, 274, ou entrar em contato pelos telefones: 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal). Após o primeiro atendimento, as equipes do Grupamento Maria da Penha ficarão responsáveis pelo acompanhamento de cada caso, incluindo visitas domiciliares e orientações por Whattsapp. As vítimas contam com apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, para que se sintam realmente acolhidas.
Além disso, de acordo com o tipo de violência sofrida, a mulher vítima de violência será acompanhada pelos agentes do Grupamento Maria da Penha até a delegacia. E em caso de violência física ou sexual, os guardas a acompanham para o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, para o atendimento necessário.
Foto: Divulgação