oficina de regeneração de áreas e recuperação do solo

Agricultura promove oficina de regeneração de áreas e recuperação do solo no Caju

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Oficina de regeneração de áreas degradadas e recuperação do solo através do cultivo

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, ofereceu para cerca de 40 pessoas, nesta quinta-feira (28/07), a oficina de regeneração de áreas degradadas e recuperação do solo através do cultivo, no sítio do Manoelzinho, no bairro do Caju. A aula faz parte do curso Capacitação em Agroecologia, para produção de alimentos em sistema similar ao de uma floresta, feita em parceria com a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar).

 

O objetivo do curso, que começou em abril e vai até novembro, é possibilitar o acesso a conhecimentos básicos para produção de alimentos com princípios agroecológicos – ou seja, sem uso de agroquímicos –, na perspectiva urbana e rural, assim como promover a melhoria da qualidade de vida, segurança e soberania alimentar da população de Maricá.

 

O agricultor Matheus Henrique Barreto, apresentou aos participantes a importância do planejamento e implantação do Sistema Agroflorestal (SAFs) na produção de insumos, que são utilizados no cultivo.

 

 

“Vamos falar desde a parte conceitual até a parte prática, que engloba arar o solo, o plantio e cobertura. As SAFs são sistemas que se baseiam na sucessão ecológica, comparáveis aos ecossistemas naturais, em que árvores são plantadas juntas com culturas agrícolas, trepadeiras, forrageiras e arbustivas. A ideia é que o próprio sistema produza seus insumos, sem uso de agroquímicos”, explicou.

 

A coordenadora pedagógica Ivolanda Magali ressaltou a relevância do diálogo plural com os temas voltados para a agroecologia.

 

 

“Nossa intenção é formar cada vez mais os munícipes para que possam propagar a agroecologia, apresentando um modelo produtivo que não prejudique o meio em que vivemos e ainda possa recuperá-lo, com base de alimentos limpos, sem uso de agrotóxicos. Esta oportunidade de troca justa, que ocorre durante a formação, por meio do diálogo entre diferentes saberes, constrói caminhos rumo à consolidação de práticas que possam nos livrar de armadilhas paradigmáticas e favorecer o desenvolvimento de uma consciência crítica e transformadora”, conta.

Sobre o curso

A carga horária total do curso é de 40 horas, divididas em cinco módulos de 8 horas cada, com metodologia de ensino de formato híbrido.  As aulas abordam os princípios da agroecologia que podem ser aplicados para produzir alimentos sem veneno no campo e na cidade.

 

Os temas variam de Sistemas Agroflorestais a Meliponicultura, passando por plantas medicinais e sua utilização na saúde e fito-cosméticos, saúde alimentar e aproveitamento e beneficiamento artesanal de alimentos.  O curso é uma iniciativa da Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar), por meio do Termo de Colaboração Técnica nº 0018/2020, celebrado com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca de Maricá (Secapp).

Foto: Ângelo Bernardelli

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