Gás de cozinha: Petrobras anuncia aumento de 4,4% a partir de hoje (05)
Gás de cozinha: Petrobras anuncia aumento de 4,4% a partir de hoje (05)
Petrobras anunciou ontem (04) o reajuste de 4,4% no preço do gás de cozinha (GLP). Consequentemente, o gás liquefeito de petróleo (GLP), em forma de botijão de 13kg, sobe de R$22,13 para R$23,10 nas refinarias.
E, dessa maneira, o consumidor brasileiro pagará um valor bem mais expressivo pelo botijão. Já que as empresas adicionam ao produto o valor dos impostos e repasses de distribuidores e revendedores cobrados.
No último mês, em algumas cidades, o valor do gás de cozinha de 13kg já era vendido por R$70,00.
Esse aumento faz parte da política de reajustes trimestral que a Petrobras adotou desde janeiro de 2018.
Essa política adotada, de acordo com a Petrobras, se faz necessária para suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico.
Alta do dólar influencia
De acordo com a Petrobras, o aumento do preço do gás liquefeito de petróleo seria maior do que o concedido. Pois, o valor dele está atrelado as variações da cotação do dólar e as cotações GLP no mercado internacional. E, uma desvalorização do real frente ao dólar influencia nesse reajuste.
De março a junho desse ano, o dólar subiu 16% e a cotação do GLP no mercado internacional foi de 22,9% no mesmo período.
A estatal informou que no acumulado do ano, o GLP 13kg registrou queda de 5,2% em relação a dezembro de 2017.
Nota da SindiGás
Em nota divulgada em seu site, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Natural Liquefeito (Sindigás) divulgou que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, a respeito do reajuste de preço do GLP, na tarde desta quarta (04).
Além do novo reajuste sobre o preço do GLP residencial, o GLP empresarial (para embalagens acima de 13kg) também sofrerá reajustes.
Com o aumento, o ágio praticado pela Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial vai ficar 57,52% acima do valor cobrado pelo GLP residencial.
Segundo o Sindigás, esse ágio pressiona ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos. E, dessa maneira, impacta de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP.
Fonte: SindiGás
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