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Atendimento a puérperas, espaço de carinho e atenção

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Atendimento a puérperas

É notório que a amamentação é considerada fundamental para a saúde do bebê, mas às vezes as dificuldades encontradas pelas mães interferem nesse processo. A Prefeitura de Maricá, através da secretaria de Saúde, busca dar esse suporte oferecendo a Sala de Amamentação e Banco de Leite Humano para as mulheres gestantes, puérperas e recém-nascidos assistidos que precisam de ajuda para orientação durante esse período. Familiares e acompanhantes também são orientados.

 

 

Funcionando no Posto Central, no Centro, o espaço conta com sala de coleta de leite materno e apoio à amamentação, além de oferecer tratamento de laserterapia para trauma mamilar, indicado para tratamento de fissura mamária (seios machucados), candidíase mamária e outros problemas que possam surgir na amamentação. A aplicação do laser está condicionada a consultas e avaliações.

 

 

Atualmente a sala de aleitamento atende 60 mães mensalmente e conta com 18 doadoras. Todo o leite arrecadado pela sala é enviado ao banco de leite materno do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, para ser utilizado pelos recém-nascidos de toda a Região Metropolitana. O banco em Niterói possui os equipamentos de pasteurização que tornam o leite melhor.

 

 

“A usuária que apresentar algum problema de amamentação, dificuldade ou até mesmo dúvidas em relação a amamentação pode entrar em contato conosco. Nós damos todo suporte e orientamos para ajudar a corrigir o problema”, afirma a enfermeira e especialista em amamentação, Karina Oliveira. “Se for para doação de leite materno, a pessoa pode ligar ou mandar um WhatsApp que vamos até a casa dela, fazemos o cadastro, passamos as orientações e uma vez por semana recolhemos o leite”, completou.

 

Suelen Barbosa, de 27 anos, mãe da pequena Sophia Barbosa, que nasceu no mês passado no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, contou que sentia muita dor ao amamentar e a forma indevida acabou causando machucado nos seios. Há aproximadamente 15 dias ela faz o acompanhamento e o tratamento com laser.

 

 

“O processo de começar a amamentar foi muito difícil para mim. Foi quando fui encaminhada para a sala de amamentação e pedi ajuda. Dei início ao tratamento e tudo começou a mudar. As enfermeiras conversaram comigo, me ensinaram as maneiras corretas, as posições específicas para não causar nenhum machucado”, contou. “Eu não sabia que mudaria tanto o meu ponto de vista. Hoje sinto prazer em amamentar e não sinto mais dor, ela está mamando muito mais”, comemorou a mãe enquanto amamentava.

 

 

O pai da Sophia, Fabiano de Azevedo, de 39 anos, comentou a importância do auxílio à amamentação na rotina da família.

 

 

 “Era muito ruim para mim, como pai e marido ver aquela situação. Ela dava mamar e ficava com muita dor e toda encolhida, agora ela já faz isso sem sentir dor. Ficou tudo mais tranquilo”, disse.

 

Foto: Evelen Gouvêa

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