Maricá inicia vacinação de motoristas da EPT
Vacinação de motoristas da EPT
Dando seguimento ao calendário de vacinação contra a Covid-19, nesta terça-feira (22/06), a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deu início à aplicação da primeira dose em motoristas da Empresa Pública de Transportes (EPT), que trabalham nos vermelhinhos. Ao todo, 270 motoristas foram vacinados no Núcleo Municipal de Imunização Dr. Heitor da Costa Matta, no Centro.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta-feira, 23/06, será a vez de servidores da EPT, motoristas e cobradores da empresa Amparo que atuam em Maricá e motoristas de vans. Na próxima sexta-feira, 25/06, é a vez dos motoristas de transporte escolar privado. É importante destacar que todos os motoristas de transporte escolar privado precisam estar previamente cadastrados na lista da Secretaria Municipal de Transporte.
“Quando pensamos no retorno das aulas presenciais, nos vem a imagem das crianças e adolescentes alegrando as ruas e lotando os transportes coletivos. Assim, não é possível pensar na retomada das atividades, especialmente da Educação, sem pensar junto nos profissionais dos transportes coletivos. Por isso mesmo, tão logo os motoristas foram incorporados ao calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI), iniciamos a vacinação dos motoristas, mas precisamos interrompê-la respeitando a decisão do STF, que suspendeu a vacinação dos demais grupos priorizando as comorbidades”, explica a subsecretária de Saúde, Solange Oliveira. “Agora, com a retomada no PNI e o recebimento de doses para este grupo prioritário, pudemos retomar a vacinação”, acrescenta. Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 39 motoristas estatutários já tinham sido vacinados.
Para Josefa Pimentel, 51, motorista da Viação Nossa Senhora do Amparo há 18 anos, o momento é de alívio. “A gente lida com o público o tempo todo, são oito horas por dia, às vezes mais. Muitas vezes os passageiros chegam muito perto da gente, o que acaba sendo perigoso, e eu tenho família, me preocupo muito. Tomar essa primeira dose para mim já é libertador, já sei que lá na frente não vou precisar me preocupar se vou infectar ou não a minha família”, disse.
“A gente estava muito apreensivo para chegar a nossa vez, é um contato diário e a gente fica muito exposto. Esse momento para mim representa tranquilidade, sei que depois da segunda dose eu e a minha família estaremos seguros desse problema”, comentou Carlos Vinicius Rocha, 30, motorista da EPT.
Foto: Evelen Gouvêa