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Quiosques aderem às medidas no primeiro fim de semana do novo decreto municipal

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Primeiro fim de semana do novo decreto municipal

O primeiro final de semana de reabertura de parte do comércio em Maricá, após o término da Bandeira Laranja de restrições, trouxe de volta as atividades que estavam impedidas de funcionar, como salões de beleza, academias e quiosques da orla, além de clínicas e consultórios médicos, todos com horários específicos.

 

 

Na orla de Itaipuaçu na tarde deste sábado (10/04), a maioria dos quiosques respeitava as medidas determinada pela Prefeitura para conter o avanço da pandemia da Covid-19. Entre elas estão o funcionamento do estabelecimento com 50% de sua capacidade total, o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as mesas, disponibilização de álcool 70% sobre elas, além da constante higienização dos banheiros.

 

 

Na Avenida Beira Mar, em Itaipuaçu, o proprietário do quiosque Conchas, Vicente Trolly, de 53 anos, seguiu as regras e não disponibilizou guarda-sóis para impedir a aglomeração de pessoas na areia, proibida pelo novo decreto, e também não ligou o chuveirinho, atração principal da criançada em dias de forte calor.

 

 

“Estou seguindo ao máximo as recomendações da Prefeitura. Um dia lindo como hoje,  é um prazer as pessoas na praia, mas devemos respeitar as determinações”, afirma.

 

 

Curtindo o dia de sol ao lado de sua amiga Marisa Fontoura, de 63 anos, no quiosque em Itaipuaçu, a aposentada Valdeci de Almeida, de 66 anos, vê como positiva a determinação da Prefeitura. “Sempre estou fugindo do tumulto. Como sabia que não podia ficar na praia, viemos dar uma caminhada, pegar um sol e passear com meu cãozinho”, contou a aposentada que disse estar constantemente em casa. “Só ia ao mercado e voltava. Hoje viemos só para relaxar e já vamos embora”, afirmou.

 

 

A proprietária da Pousada Navio, Vitória Maia, de 25 anos, também segue os protocolos para conter o avanço da doença através de disponibilização de álcool 70% sobre as mesas, aferição da temperatura dos clientes ao entrar no estabelecimento, além da diminuição da capacidade total do funcionamento da pousada.

 

 

“Sabemos que o movimento vai ser reduzido, mas no momento é o que dá para fazer. Melhor assim do que ficarmos sem funcionar. Esperamos que o movimento melhore, mas vamos respeitar as medidas para que passe logo a onda e volte à normalidade. É o que todo mundo quer”, ressaltou.

 

 

Constam no novo decreto as regras específicas ao funcionamento presencial para quiosques, tais como: o funcionamento presencial entre 8h e 19h; distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as mesas e/ou utilização de barreiras físicas; ocupação das mesas individualmente ou por pessoas do mesmo núcleo familiar; além de disponibilizar álcool em gel (70%) em cada mesa e substituir os objetos preferencialmente para materiais descartáveis.

 

 

O decreto estipula ainda horários específicos para o funcionamento do comércio em geral, que pode abrir entre 9h e 17h, mesmo horário permitido a ambulantes e camelôs nas ruas. Das 10h às 19h podem funcionar os salões de beleza, enquanto templos religiosos abrem das 7h às 22h. O funcionamento das academias fica dividido entre 6h e 11h e entre 16h e 22h. Clínicas e consultórios médicos poderão funcionar no horário comercial.

 

 

Entre as restrições mantidas, está a proibição de circulação nas ruas entre 23h e 5h. Festas e reuniões sociais com mais de 20 pessoas permanecem proibidas. As escolas da rede privada de ensino podem retomar as aulas presenciais a partir de segunda-feira (12/04), com 50% da capacidade dependendo do tamanho da sala de aula e respeitando a distância de 1,5 metros entre cada aluno. No entanto, está mantida a suspensão do retorno às aulas presenciais nas escolas públicas municipais de Maricá, e os serviços públicos da Prefeitura também continuam suspensos.

 

 

O decreto publicado na edição do Jornal Oficial de Maricá (JOM) da última segunda-feira (05) tem vigência até o dia 18 e restabelece o funcionamento de atividades comerciais e serviços em horários específicos. Um novo sistema, diferente das bandeiras utilizadas até agora, vai avaliar possíveis novas medidas após esse prazo.

 

 

Foto: Marcos Fabrício

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