2º Ciclo Sentinela de Maricá

2º Ciclo Sentinela de Maricá: pesquisa sobre Covid começa nova fase na cidade

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2º Ciclo Sentinela de Maricá

Começa nesta terça-feira (24/11) o 2º Ciclo Sentinela de Maricá– uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), e a Secretaria de Saúde de Maricá, com moradores da cidade sobre a incidência de Covid-19. Ao todo, 384 domicílios, escolhidos de forma aleatória, serão visitados por agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para coletar amostras e realizar o exame RT-PCR (Swab) e sorologia para a doença. Os estudos devem ser repetidos após 30 e 60 dias a fim de acompanhar a tendência dos números da COVID-19.

 

 

O primeiro Ciclo Sentinela, realizado no período de 06 a 23 de outubro, colheu 376 amostras em domicílios também escolhidos de maneira aleatória, baseado na classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ocasião, as equipes atingiram 97% da meta de visitação, e desse número 8% apresentaram sorologia positiva.  O estudo apontou também que todas as amostras de sorologia positiva vieram do distrito de Inoã, revelando a área mais atingida pela pandemia, isso se comparado com outros bairros como o Centro, Manoel Ribeiro e Ponta Negra.

 

Continuidade ao enfrentamento à Covid-19

 

De acordo com Marcelo da Costa Velho, coordenador da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, os Ciclos Sentinelas são fundamentais para definir medidas cruciais para a continuidade ao enfrentamento à Covid-19.

 

 

“Fazemos os ciclos para identificar a possível onda e ter precisão na hora de avaliar a incidência de casos, essa ação funciona como uma grande sentinela. Os dados coletados são importantíssimos porque embasam as próximas e importantes medidas no município”, explicou.

 

 

Mesmo com o cenário epidemiológico favorável na cidade, não dá para relaxar. Ainda de acordo com o coordenador, a manutenção dos cuidados é fundamental.

 

 

“As pessoas devem continuar adotando o comportamento de proteção, o uso de máscaras, tentar respeitar um certo distanciamento social, lavar as mãos e não colocar a mão na boca e nos olhos”, enfim, comentou o médico.

 

Foto: Clarildo Menezes

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