Doação de órgãos de parentes

Doação de órgãos de parentes aumenta no HC

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Famílias estão mais dispostas em fazer doação de órgãos de parentes

Antes de mais nada, a disposição das famílias em fazer doação de órgãos de parentes aumentou no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo levantamento da instituição, o percentual de famílias que se negam a doar órgãos passou de 45%, de março a setembro de 2019, para 38% durante o mesmo período deste ano.

 

 

O número de doadores de órgãos teve ligeiro aumento no hospital neste ano. De janeiro a setembro de 2020, foram registrados 92 doadores, contra 86 em igual período de 2019.

 

 

O neurologista, médico intensivista e coordenador da Organização de Procura de Órgãos do HC de Campinas, Luiz Antonio da Costa Sardinha, atribuiu a melhora na disposição de doar ao treinamento da equipe do hospital em comunicação em situações críticas, iniciado no ano passado.

 

 

“Treinamos muitos médicos e enfermeiros no que a gente chama de comunicação de más notícias e estamos, mesmo com essa pandemia, conseguindo coletar alguns resultados disso”, disse.

 

Transplantes

 

Conforme explicou Sardinha, a pandemia afetou de forma negativa a realização dos transplantes.

 

 

“O risco de infecção aumentou. Alguns transplantes foram suspensos porque o receptor estava com covid-19”, disse.

 

 

O médico também citou que a maioria dos hospitais fecharam seus serviços de transplantes.

 

 

“O risco de infecção de um vírus dentro de um paciente transplantado, que usa remédios que diminuem a sua defesa – que a gente chama de imunomoduladores ou imunossupressores – pode aumentar a incidência das infecções”, enfim, explicou.

 

 

Foto:© Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil

Fonte: EBC

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