Crianças e adolescentes são o foco da campanha contra o racismo
Crianças e adolescentes: Por uma infância sem racismo
Primeiramente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reativou a campanha “Por uma infância sem racismo” nos seus canais de mídias sociais. De fato, o foco da campanha contra o racismo são crianças e adolescentes.
Assim, baseada na ideia de ação em rede, a iniciativa reúne 10 ações ou comportamentos que cada pessoa pode adotar para assegurar o respeito e a igualdade étnico e racial desde os primeiros anos de vida.
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10 maneiras de contribuir para que crianças e adolescentes tenham uma infância sem racismo:
Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Desse modo, mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
Denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa; a saber, no conselho tutelar; nas ouvidorias dos serviços públicos; na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial.
Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Do mesmo modo, procure saber se o local onde trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Enfim, ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Foto: UNICEF
Fonte: ONU Brasil