Cerca de 100 cestas de hortifrúti entregues às famílias vulneráveis
100 cestas de hortifrúti
Antes de mais nada, a Prefeitura de Maricá, através das pastas de Agricultura, Pecuária e Pesca, Educação e do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) entregou na terça-feira (20/05) cerca de 100 cestas de hortifrúti para famílias com filhos matriculados na rede municipal e em situação de vulnerabilidade social em decorrência da pandemia de Covid-19. Desse modo, entre os alimentos distribuídos, todos produzidos e colhidos pela agricultura familiar de Maricá e região, estavam laranja, limão, tangerina, aipim, inhame, couve e muito outros.
“A Agricultura sempre trabalhou em parceria com a Educação na distribuição de produtos adquiridos junto aos produtores familiares para a produção da merenda escolar de nossa rede municipal. Mas como as escolas estão fechadas decidimos distribuir essas cestas as famílias de maior vulnerabilidade”, explicou o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca Carolino Santos.
“Esse complemento voltado para as famílias mais carentes continuará na pandemia. Com isso, a gente ajuda parte da população e evita o prejuízo e perdas dos alimentos produzidos pela agricultura familiar”, completou.
De acordo com Lourice Soares Bittencourt, responsável técnica de nutrição da merenda escolar da rede, cada escola realizou um levantamento para identificar as famílias que receberiam as cestas.
“Tínhamos um pequeno saldo de hortifrúti com os agricultores que não atenderia toda a rede, então peneiramos em todas as escolas as famílias mais carentes de recursos e chegamos a um total de 100 famílias”, contou Lourice.
“Montamos as cestas e entregamos para as equipes do CRAS, responsáveis por realizar a entrega dos alimentos na casa de cada família. É importante destacar que essa distribuição está sendo feita com a autorização do Conselho de Alimentação Escolar de Maricá (CAE)”, frisou a nutricionista.
CAE
Segundo Alexandro da Silva Jorge, presidente do CAE, o conselho está acompanhando toda a situação da alimentação escolar desde o início da pandemia e diante da necessidade e da disponibilidade de alimentos decidiram por deliberar a distribuição.
“Nosso objetivo é atender a necessidade dessas famílias”, afirmou Alexandro.
Desempregada, Taitiana Alves da Conceição disse que a cesta chegou na hora certa.
“Estava ficando preocupada. Fiz bolos, mas com a pandemia não consegui mais vender nada. Só tenho realmente a agradecer”, comemorou Tatiana.
Thiago da Silva Ribeiro, coordenador de Proteção Social Básica, responsável pela administração das unidades do CRAS (Região Oceânica/Centro/São José/CEU/Itaipuaçu/Jardim Atlântico) do município, contou que desde o início da pandemia já estavam mapeando as famílias em situação de vulnerabilidade e que precisou apenas cruzar os dados passados pela Educação para identificar as famílias dos alunos da rede.
“Cada escola fez seu levantamento e nos cruzamos os dados com os dados do CRAS, identificando essas famílias. Essa ação acaba indo de encontro a um programa alimentar da Assistência, no qual precisamos garantir uma alimentação de qualidade e na quantidade adequada para atender famílias em situação de vulnerabilidade”, enfim, disse.
Foto: Marcos Fabrício