Máscaras de proteção serão produzidas pelo IFF
O primeiro lote será doado para a Prefeitura de Campos dos Goytacazes-RJ. Instituto está com capacidade para produzir até 64 máscaras por dia.
O Instituto Federal Fluminense (IFF) colocará o conhecimento produzido na instituição e seus recursos humanos e materiais à disposição da sociedade para a produção de um dos equipamentos que os profissionais da saúde mais precisam neste período de pandemia da Covid-19, causada pelo novo Coronavírus: as máscaras de proteção.
Com efeito, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fundamentais para que os médicos, enfermeiros e demais profissionais da área de saúde possam se prevenir contra os riscos de contágio no tratamento de pacientes com a Covid-19, serão produzidos pelo IFF por meio de impressoras 3D.
A saber, o parque de impressão foi montado no Campus Campos Centro do Instituto; e, ademais, o primeiro lote de máscaras será doado à Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ, para utilização no Centro de Controle e Combate ao Coronavírus.
De acordo com o diretor de Internacionalização e Inovação do IFF, Henrique da Hora, a instituição está com oito impressoras funcionando, podendo chegar a 11.
“No momento, podemos produzir até 64 máscaras por dia, e o nosso objetivo é ajudar as unidades hospitalares; por certo, pois sabemos da falta de EPIs na área da saúde por causa da pandemia da Covid-19”.
Fabricação e material das máscaras de proteção
Antes de mais nada, as máscaras serão fabricadas por servidores da instituição, com o apoio do Polo de Inovação do IFF na organização, operacionalização e manutenção das impressoras, e da empresa Sprint 3D.
Então, a Sprint 3DE é uma startup fundada pelos ex-alunos do Curso de Engenharia de Controle e Automação do Campus Campos Centro, Vinícius Parente e Thiago Pessanha; e que surgiu no Polo de Inovação e é incubada na TEC Campos.
Vinícius conta que o material utilizado na produção das máscaras será o filamento PETG XT, um copoliéster durável.
“O PET, pense no plástico de garrafas, e o G é um glicol modificado para durabilidade extra”, explica Vinícius.
Ademais, Vinícius acrescenta que o papel da startup na produção foi otimizar e modificar o modelo das máscaras, além da coordenação de sua fabricação.
“O primeiro modelo recebido tinha o tempo de produção de 3h, agora o tempo foi reduzido para 40 minutos”, ressalta ele.
O reitor do IFF, Jeferson Manhães, destaca que esse movimento é um esforço da instituição. Esforço no sentido de colocar sua inteligência e criatividade para ajudar toda a sociedade no enfrentamento e no combate à disseminação do Coronavírus.
“Nesse caso muito específico, dando apoio aos hospitais, aos profissionais de saúde. De fato, para que eles possam desempenhar com mais segurança e tranquilidade esse heroico trabalho que eles estão fazendo, de salvar vidas”.
A fabricação das máscaras pelo IFF também conta com a parceria de outras empresas que doaram materiais para sua produção. São elas: Super Bom Supermercados, Kalunga e Mania D’Água.
Neste momento de extrema preocupação, vemos que o Brasil está se ocupando, buscando alternativas e soluções para enfrentamento da pandemia.
Fonte: IFF
Foto Destaque: Servidor do IFF com modelo de máscara produzido por impressão 3D